Se houver uma catástrofe durante a Copa do Mundo em Belo Horizonte, as vítimas deverão ser encaminhadas, a princípio, para quatro hospitais: João XXII, na Região Hospitalar; Risoleta Neves, Região Norte; Odilon Behrens, Região Noroeste; e Eduardo de Menezes, no Barreiro. A estratégia está definida no Plano de Segurança e Saúde para o Mundial divulgado ontem, elaborado em parceria entre o governo estadual e a prefeitura.
Durante o torneio, 12 ambulâncias ficarão em operação e seis, em reserva técnica. Nos dias de jogos, uma unidade de suporte básico (USB), para casos menos graves, e uma unidade de suporte avançado (USA), para casos mais complexos e urgentes, ficarão no Mineirão. O mesmo número de carros será destacado para as Fan Fest da Fifa, no Expominas. Por 42 dias, a partir de cinco dias antes da Copa, uma USB ficará no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Outras seis USB e uma USA operarão na BRs 040 (sentido Rio de Janeiro e Sete Lagoas), 381 (sentidos Sabará e São Paulo) e 010.
O planejamento da área de saúde consumiu cerca de R$ 39 milhões, incluindo preparação de equipes, compra de equipamentos e adequação hospitalar. “Já funcionamos com centros de saúde que dão retaguarda unidades de pronto atendimento (UPAs). Podemos fazer isso na Copa, se houver necessidade”, disse o secretário de Saúde de Belo Horizonte, Fabiano Geraldo Pimenta Júnior. “No torneio, as UPAs terão mais funcionários. Teremos de manter e preservar o atendimento à população. Nos hospitais, o plano determina a abertura de 90 leitos clínicos e 30 de unidades de tratamento intensivo (UTI)”, acrescentou.