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Estado de Minas

Trabalhadores em greve fecham a Avenida Afonso Pena em ato público

Após decidirem continuar a paralisação, servidores da PBH fecharam a via. Representantes de outros setores podem se unir ao protesto


postado em 29/05/2014 12:50 / atualizado em 29/05/2014 16:16

Após votarem pela continuidade da greve, os servidores da Prefeitura de Belo Horizonte participam de um ato público em frente ao prédio do Executivo, no Centro da capital. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) informou que cerca de 300 pessoas fecham a Avenida Afonso Pena no início a tarde desta quinta-feira e a expectativa é de que a mobilização cresça, pois, conforme a entidade, representantes do Movimento Tarifa Zero e moradores de ocupações de BH devem se unir aos manifestantes.Por volta das 14h10, a categoria liberou a avenida em direção a rodoviária. No sentido contrário, o trânsito seguia em apenas uma faixa. De acordo com a BHTrans, o trânsito foi totalmente liberado às 16h10.

A próxima assembleia geral unificada vai acontecer em 4 de junho, no mesmo local. Em greve desde o dia 6, os funcionários recusaram a nova proposta da prefeitura: 7% de reajuste – dividido em duas vezes -, aumento do vale-alimentação para R$ 18,50 a partir de novembro, abono em parcela única a ser pago no mês de dezembro em valores que variam de R$ 200 a R$ 600 conforme a remuneração, além de não descontar os dias paralisados durante a greve do salário dos servidores mediante reposição.

Em um encontro na tarde de quarta, o sindicato apresentou oficialmente a nova proposta da PBH e, por ampla maioria de votos, os servidores decidiram pela continuidade da greve, com exceção dos trabalhadores da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), que voltam ao trabalho hoje. Conforme o Sindibel, apesar do retorno, os garis seguem em negociação com a PBH e podem retomar a greve.

Participam do movimento trabalhadores da saúde, educação, administrações regionais, fiscalizações e outros setores da prefeitura. Eles exigem 15% de reajuste salarial e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área.


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