Jornal Estado de Minas

Professores em greve ocupam prédio da Secretaria Municipal de Educação de BH

A exemplo dos professores da rede estaduaL, os servidores da educação em BH resolveram protestar

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press

Professores em greve desde 6 de maio ocupam o sétimo andar do prédio da Secretaria Municipal de Educação (SMED), no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A exemplo dos professores da rede estaduais, que também protestam no prédio da Superintendência Regional de Ensino, na Rua Congonhas, os servidores municipais entraram no edifício, que fica na Rua Carangola. segundo a secretaria, são cerca de 30 pessoas.

- Foto: Reprodução Gladyston Rodrigues/EM DA PressDe acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind Rede-BH), Luiz Roberti, a maioria dos manifestantes é mulheres. Ele afirma que o grupo decidiu “radicalizar o movimento” diante da negativa da secretaria de planejamento em negociar o reajuste salarial dos servidores.

O Sind Rede-BH apresentou um ofício sobre a ocupação dizendo que “a permanência nesse espaço se estenderá ao limite estabelecido pelo próprio governo, que será expresso numa negociação que atenda à pauta específica já apresentada".

Houve assembleia da categoria na tarde desta terça-feira, na Praça Afonso Arinos, no Centro de BH. No encontro ficou definida a manutenção da greve por tempo indeterminado. Logo depois, o grupo fez passeata até o prédio da SMED.

Entre as reivindicações dos professores estão o aumento de 15% de aumento salarial, o reajuste do vale refeição para R$ 28 e unificação da carreira de educador Infantil com a de professor municipal.



A proposta da prefeitura é de reajuste salarial de 7% divididos em duas etapas, 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir de novembro. Também está previsto um acréscimo de 8,82% ao vale-refeição/vale-alimentação, a partir de novembro, elevando o valor unitário para R$ 18,50.

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press

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