De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher desconfiou das condições oferecidas por Anderson e acionou a corporação no endereço onde funcionava um escritório temporário na Rua Riachuelo, 1.606, Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste de BH. No local, o suspeito fazia entrevistas com os candidatos e explicava as condições de trabalho.
As pessoas seriam selecionadas para receber salários entre R$ 2 mil e R$, 2,5 mil, um apartamento na cidade para onde seriam enviados, uma caminhonete Ranger no caso de motoristas e R$ 7 mil de adiantamento. As falsas vagas eram para cidades como Fortaleza (CE), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Os candidatos foram iludidos pelo anúncio que saiu no último dia 31 de maio no jornal e segundo a PM, cerca de 11 vítimas foram contabilizadas no registro do boletim de ocorrência.
Conforme a PM, Anderson alegou que é representante comercial de uma empresa fora de Minas Gerais, da qual recebe comissão de R$ 180 mil.
Andréa também foi levada para a delegacia, pois o aluguel do imóvel estava no nome dela. A mulher disse que pagava o aluguel com dinheiro de aposentadoria e não sabia de irregularidades de Anderson. Os dois foram encaminhados para a Central de Flagrantes.
As vítimas disseram ainda para os policiais que passaram para Anderson dados de conta bancária, para o suposto depósito do adiantamento que seria feito amanhã. A Polícia Civil agora vai apurar com qual intuito Anderson pegava os dados pessoais dessas vítimas, mas ele foi conduzido à delegacia pelo crime de estelionato. .