Na noite do domingo, socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram à residência do casal, na Rua Rei Davi, Bairro Boa Esperança. Quando chegaram, a menina já estava morta. A criança estava num carrinho quando foi sufocada pela coberta. A mãe, que estava tomando banho, suspeita que o pai asfixiou a filha. F. estaria inconformado que Mary tinha pele clara, sendo ele e a mulher morenos.
Socorristas encontraram a menina com parada cardiorrespiratória e o médico não conseguiu reanimá-la. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por asfixia mecânica. Depois do ocorrido, o casal fugiu, temendo ser hostilizado pelos vizinhos. Somente na segunda-feira, marido e mulher procuraram a delegacia. Depois de ouvidos foram liberados.
O homem já era alvo de apurações do Conselho Tutelar depois que vizinhos denunciaram que ele mantinha a mulher em casa, impedindo que fosse ao posto de saúde vacinar a criança. Depois da intervenção dos conselheiros, a menina foi vacinada e o casal passou a ser acompanhado. A polícia está apurando se a bebê foi assassinada pelo pai ou se houve omissão da mãe.