Jornal Estado de Minas

Professores da rede municipal não aceitam proposta da PBH e decidem manter greve

Apesar de não haver acordo, servidores que ocupavam desde terça-feira o prédio da Secretaria Municipal de Educação, no Bairro Santo Antônio, decidiram deixar o local

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A reunião realizada nesta quarta-feira entre membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SINDREDE) e da prefeitura da capital terminou sem acordo e a greve nas escolas vai continuar.
De acordo com informações do sindicato, a PBH não apresentou propostas que agradassem a categoria e a mobilização segue por período indeterminado.

Entre as propostas da PBH estão o aumento salarial de 7% dividido em duas etapas: 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir da folha de novembro, e o acréscimo de 8,82% ao vale-refeição, a partir de novembro. Essa proposta foi aceita na terça-feira por outras categorias que engrossavam a paralisação de servidores da PBH, mas não atendeu aos professores.

Nesta quarta, a PBH informou que vai apresentar num prazo de ate 15 dias uma proposta para aumentar o tempo de planejamento das atividades escolares; e afirmou que até final de 2014 terá proposta que reduza a diferenciação salarial de carreira dos professores municipais. Entretanto, a administração disse que não vai implementar a unificação de carreira.

Ocupação
O grupo que desde a tarde de terça-feira ocupava o prédio da SMED, no Bairro Santo Antônio, decidiu deixar o local após a reunião. Na quinta, às 9h, os servidores se encontram na sede do Sind-REDE/BH para tratar dos rumos da greve e, ao longo do dia, fazem panfletagem e coleta de assinaturas para abaixo-assinado nas estações do Move, do Metrô e na Praça Sete. .