Além do encontros com os representantes do Legislativo Federal, os secretários encaminharam ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em que sugerem a inutilização de aparelhos de celulares roubados ou furtados, a pedido dos proprietários. “Ações criminosas visando os telefones móveis representam 30% dos crimes contra o patrimônio”, constata. De acordo com Ferraz, muitos dos autores desses crimes são usuários de crack.
“É necessária a criação de ferramentas para a Justiça atuar, diante desse notório crescimento dos crimes contra o patrimônio. A implantação de um juizado especial para usuários de entorpecentes vai permitir tratá-los do ponto de vista da saúde, além da restrição de liberdade, impedido-os de cometerem delitos”, explicou Rômulo Ferraz. Segundo o secretário, as propostas de alterações na lei prevê o endurecimento em relação a casos de roubo, que passa a ter qualificação de crime hediondo, o retorno do exame criminológico em que o condenado, mesmo tendo direito à progressão de pena, só terá o benefício se não representar risco à sociedade.