A Kia Motors da Antônio Carlos, que no ano passado teve a frente destruída e móveis queimados, recebeu uma verdadeira muralha de ferro na fachada. São 24 contêineres empilhados, cada um pesando quase 2,5 toneladas. Já a filial da loja na Cristiano Machado recebeu uma estrutura de ferro e aço galvanizado. O mesmo material é colocado na Honda Cristiano Machado e em outra loja do grupo na Raja Gabaglia, onde três lojas da Euroville estão sendo protegidas também.
A assessoria de imprensa das lojas informou que materiais combustíveis estão sendo evitados, como madeira. O valor investido na proteção não foi revelado, mas somente o material de uma loja custou R$ 40 mil.
Ainda segundo a assessoria de imprensa, as empresas vão seguir as recomendações do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv), como esvaziar o showroom das lojas em dias de jogos. “As concessionárias funcionarão normalmente durante a Copa do Mundo, mas seguirão o calendário da prefeitura, que definirá os dias facultativos e feriados”, informou a assessoria. A concessionária Honda da Antônio Carlos também vai ganhar proteção de aço e deve investir R$ 60 mil na contratação de seguranças particulares.
Donos de concessionárias entraram com medida cautelar na Justiça solicitando que o estado não se omita em casos de ameaças e depredação de seus estabelecimentos durante a Copa, como forma de evitar mais prejuízos. O pedido de liminar deverá ser despachado hoje na Vara da Fazenda Pública Estadual, segundo o advogado Thiago Seixas Salgado. Para o advogado, o estado foi omisso ao permitir ação de vândalos durante horas nas lojas de venda de veículos. .