Um grupo de estudantes fechou a Avenida Presidente Antônio Carlos na manhã desta sexta-feira em frente à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Região da Pampulha. Cerca de 20 pessoas interditaram por mais de duas horas alternadamente a busway e a pista mista, nos dois sentidos. O protesto contesta gastos com a Copa, qualidade do transporte com o novo sistema BRT Move, entre outras reivindicações. De acordo com a Polícia Militar (PM), outro protesto semelhante está marcado para 18h de hoje, no mesmo trecho.
Também haverá manifestação do grupo Tarifa Zero no fim da tarde desta sexta-feira, na Avenida Nossa Senhora do Carmo. A semana foi marcada por manifestações, a maior delas na MG-010 que ficou fechada por mais de cinco horas pelos professores da rede estadual.
A PM já garante uma postura mais rígida em caso de manifestações com vandalismo, o que não ocorreu esta semana. As forças de segurança pública mineiras admitem que vão intervir com mais rigor se situações graves como essas ocorrerem, diferentemente da postura adotada nos protestos violentos de em 2013.
Um dia após a troca da chefia do Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar, o assessor estratégico da PM para a Copa do Mundo, coronel Leandro Bettoni, disse em entrevista ao Estado de Minas que a corporação está mais preparada e que pretende agir com mais rapidez para impedir que estabelecimentos sejam destruídos e roubados. O governador Alberto Pinto Coelho (PP) também sinalizou que a força será usada quando o diálogo falhar.