Outra iniciativa importante, também por ordem de Vargas, foi a criação do Museu da Inconfidência, na Praça Tiradentes, no Centro Histórico. Em 1936, o advogado, magistrado e historiador Augusto de Lima Júnior (1889-1970), integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, foi encarregado por Getúlio de negociar o traslado para o Brasil dos restos mortais dos participantes da Inconfidência Mineira exumados na África, atualmente no Museu da Inconfidência.
Acervo
Antiga Câmara e Cadeia, o imponente prédio do Museu da Inconfidência foi restaurado para receber o Panteão, no andar térreo, e inaugurado com o traslado dos restos mortais em 21 de abril de 1942, quando se lembravam os 150 anos da declaração condenatória dos conjurados. O museu foi inaugurado em 11 de agosto de 1944 e as primeiras peças do acervo foram coletadas em várias cidades e vilas da Região Central. Vargas determinou a doação à instituição do sétimo volume dos Autos da Devassa e das traves da forca de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que estavam no Rio de Janeiro, e foram adquiridos de uma grande coleção de arte colonial..