A Polícia Militar informou na tarde desta quarta-feira que trabalha com a hipótese de assalto no caso do militar que foi agredido nesta manhã por sete pessoas, na Avenida Mem de Sá, no Bairro Paraíso, Região Leste de Belo Horizonte. Em depoimento, a vítima afirmou apenas ter sido roubada, mas não detalhou como aconteceu a abordagem.
Segundo o Tenente Coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a história contada pelo Cabo Glaydson Ferreira da Silva está confusa. Em depoimento, o militar contou que caminhava pela região, fora do horário de trabalho, quando foi abordado por um grupo de sete homens. Não ficou claro, no entanto, se os homens chegaram a anunciar o assalto. Eles agrediram o militar e mais tarde levaram cerca de R$ 300 que estavam com o policial. Silva, que estava armado, chegou a a atirar contra um dos agressores, mas neste momento, os comparsas voltaram e conseguiram tomar a arma. De acordo com a PM, a pistola usada pelo cabo não pertence à carga da polícia e é de uso pessoal do militar. Silva teve ferimentos no rosto e no corpo. Uma viatura que passava pelo local no momento da agressão socorreu o policial e o levou até o Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento. Até o noite desta quarta-feira, nem a arma, nem os suspeitos haviam sido encontrados.