Segundo a PF, a maior dificuldade foi localizar os criminosos, já que eles não fazem parte de uma quadrilha especializada, mas agem sozinhos, em grupos distintos. Para o delegado Carlos Henrique Cota D'Angelo, esta é uma modalidade que foi ganhando adeptos pela questão da oportunidade. "Como o risco era relativamente baixo e os lucros altos, eles se aproveitavam destas características para cometer o delito", afirmou.
D'Angelo disse ainda que a média de explosões de caixas eletrônicos em Uberlândia chegou a passar de duas por dia. Uma média alta para uma cidade de 700 mil habitantes. De acordo com o delegado, um dos criminosos, ao ser preso, chegou a dizer que este “era o crime do momento”.
Nesta quarta, dos 40 mandados de prisão expedidos, 27 foram cumpridos. Cinco armas foram apreendidas, juntamente com centenas de munições. Todas os presos têm antecedentes por diversos crimes, como, por exemplo, homicídios, tráfico de drogas, furtos, roubos e receptação..