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Estado de Minas

Preso trio suspeito de exploração sexual em BH

Segundo as investigações, os autores administravam ponto que funcionava como prostíbulo no Bairro Santo Agostinho.


postado em 12/06/2014 13:06 / atualizado em 12/06/2014 13:45

Suspeitos vão responder por três crimes e, se forem condenados, podem pegar até 15 anos de prisão(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Suspeitos vão responder por três crimes e, se forem condenados, podem pegar até 15 anos de prisão (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Um estabelecimento que funcionava como ponto de exploração sexual foi descoberto pela Polícia Civil e três suspeitos de administrar o local estão presos em Belo Horizonte. Os proprietários, José Carlos Souza Sá e Maria de Souza Sá, que são irmãos, e o gerente, Marcos Robeiro, foram apresentados nesta quinta-feira, na capital.

Investigado há cerca de 15 dias, o trio foi preso na terça-feira, depois de denúncias anônimas. Durante o flagrante, havia aproximadamente 15 garotas disponíveis para programas e quatro casais em quartos separados. O prostíbulo fica na Rua Mato Grosso, no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de BH.

Segundo as investigações, o estabelecimento funcionava desde 1998 e tem como clientes homens de classe média alta sem faixa etária fixa. A maioria é casada. Alguns deles frequentavam o local em horário comercial e usavam um cartão de um lava-jato para a divulgar o prostíbulo sem levantar suspeita.

Já as garotas têm idades entre 18 e 25 anos e eram atraídas pelos proprietários para o local por meio de anúncios em páginas de classificados com a promessa de bons ganhos financeiros. A casa cobrava R$ 60 dos clientes de entrada e R$ 270 por programa. Do valor do serviço, as menias ficavam com R$ 150 e o resto era destinado ao alguel dos quartos.

Ponto descoberto pela polícia têm fachada discreta. Local funcionava na Região Centro-Sul de BH(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Ponto descoberto pela polícia têm fachada discreta. Local funcionava na Região Centro-Sul de BH (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
No estabelecimento, os homens aguardam as moças na recepção e, depois, eles acessavam a área do scoth bar, onde as mulheres se apresentavam aos clientes. Em seguida, eles escolhiam as suas respectivas preferidas.

A delegada Cristiane Ferreira Lopes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), explicou que a prática de prostituição não é crime, mas sim a exploração sexual.

O suspeitos vão responder pelos crimes de atrair pessoa para prostituição, manter casa de prostíbulo e tirar proveito da prostituição alheia. Se condenados, eles podem pegar até 15 anos de prisão. Eles negam a prática criminosa e dizem que o local funciona como bar e motel.


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