Segundo a Polícia Federal, até o momento, três argentinos foram barrados, um no Aeroporto Internacional de Gurulhos, em São Paulo e outros dois em Uruguaiana (RS), na fronteira com a Argentina.
Os Barras Bravas (nome dado aos torcedores violentos da Argentina) preocupam a Polícia Federal brasileira, que reforçou seu efetivo na fronteiras, portos e aeroportos internacionais pelo Brasil. No Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a preocupação é maior por causa dos 26 voos fretados programados para chegarem de Buenos Aires trazendo torcedores argentinos até o dia 23 de junho. “Eles (Barras Bravas) são hoje a maior preocupação para a Polícia Federal em Minas Gerais, mas estamos preparados para a chegada dos argentinos pelo Aeroporto de Confins”, disse um agente da PF, que preferiu não se identificar.
Torcedores violentos
Os Barras Bravas da Argentina costumam torcer de pé e cantando durante toda a partida. Conhecidos por brigas com rivais, envolvimento com políticos e até grupos criminosos. Muitos serão acolhidos por torcidas organizadas em BH (Cruzeiro), Porto Alegre (Internacional) e Rio de Janeiro (Flamengo). São esperados pelo menos 1,2 mil durante a Copa.
Com jogo no Mineirão na primeira fase da Copa, a Inglaterra também preocupa as autoridades brasileiras com os hooligans. Eles expressam seu fanatismo por meio da violência e do enfrentamento aos adversários de outros times. Em geral, integrantes do grupo se encontram em bares, onde fazem consumo excessivo de álcool antes de seguirem para os estádios.
*Com Mateus Parreiras