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Estado de Minas

Padres e freis assistem ao jogo em grande torcida pelo Brasil

Com Seleção em campo, emoção invade igreja e não poupa nem os que estavam trabalhando


postado em 13/06/2014 07:23 / atualizado em 13/06/2014 07:29

Na animação dos capuchinhos não poderiam faltar a mesa de petiscos e a bandeira (foto: Cristina Horta/EM/D.A. Press)
Na animação dos capuchinhos não poderiam faltar a mesa de petiscos e a bandeira (foto: Cristina Horta/EM/D.A. Press)

Todos ligados na mesma “oração” – e com fé na Seleção Canarinho, esperança na conquista do hexa e muita vontade de torcer. Depois da vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, comunidades religiosas de Belo Horizonte conjugaram, de forma diferente, o verbo celebrar: pularam de emoção nos gols de Neymar e Oscar, fizeram tremular a bandeira verde-amarela, abraçaram os amigos e até montaram um altar para abençoar a atuação do time de Scolari.

Na Paróquia dos Sagrados Corações/Igreja de Padre Eustáquio, na Região Noroeste, os padres residentes mostraram que entendem tanto de futebol como de rezar missa. Ainda no segundo tempo, no “nervoso 1 a 1”, o pároco Sérgio Stein, que jogou “muita bola, até ficar cinquentão”, deu uma de técnico. “Não estou gostando nada disso. No tempo em que eu jogava, a gente fazia bem melhor. Tem que marcar…”

Pois não passou muito tempo, o croata Lovren derrubou Fred e o juiz japonês marcou pênalti. Neymar fez o segundo gol dele e foi aquela gritaria numa sala de reunião da paróquia, na Rua Riachuelo, nos fundos da igreja. Quando o zagueiro Corluka reclamou e recebeu o cartão amarelo, o irmão Alexandre de Campos Leite brincou: “Sai pra lá, Coruja”. Torcendo na maior vibração estavam os padres Marcus Vinícius, João Henrique Mattos, Hilário França, o holandês Reinaldo Bosman, de 87 anos e há 57 no Brasil, o irmão Antoniel Santos da Silva e o cantor católico Wally Alves.

VUVUZELAS

 

Já no Bairro Pompeia, na Região Leste, os integrantes da fraternidade dos capuchinhos, alguns com os hábitos marrons, comemoraram os três gols com vuvuzelas, aplausos, assobios e confraternização. “É um momento feliz para o nosso país, temos que festejar”, disse frei André Luiz Aguiar, da equipe formativa da comunidade ligada à Igreja de Nossa Senhora do Rosário da Pompeia.

Em volta de petiscos e refrigerantes, os capuchinhos deram palpites e mostraram confiança na Seleção. Na “corrente pra frente” estavam ainda os freis Heuser Perdomo, João Júnior, Glaicon Rosa, Jean Gregory, com um chapeuzinho verde e amarelo que ganhou de presente, Quércio Patrick, Robson de Aguiar, Márcio José da Silva, Tiago Valenza, José da Costa Gonçalves, Lázaro, Ismail e Deilher Luiz.


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