Na torcida pelo Brasil na abertura da Copa do Mundo, usuários e trabalhadores do transporte coletivo de BH improvisaram para ver ou ouvir, lance a lance, o duelo com a Croácia. Como os monitores internos do Move não sintonizam canais abertos de TV, torcedores que usaram o transporte rápido por ônibus (BRT) ao longo dos 90 minutos recorreram ao velho rádio de pilha para acompanhar o desempenho do escalados pelo técnico Luiz Felipe Scolari na Arena Itaquera. Na rodoviária, as TVs de duas lanchonetes e do guichê de uma empresa de ônibus viraram pontos de concentração, com calorosas comemorações a cada gol.
Durante a partida, os veículos do BRT circularam com quadro de horário reduzido. Na Região Central e na Estação Pampulha, o movimento foi mínimo. Diante da ameaça de quebra-quebra na principal obra de mobilidade urbana da cidade para o Mundial, PMs reforçaram a segurança nas estações ao longo do trajeto e no acesso ao Mineirão, na Avenida Abrahão Caram.
Entre os que viajaram de ônibus no horário do jogo estava a bancária Rosa Fernandes, de 45 anos. Ela foi liberada mais cedo para assistir ver a Seleção Brasileira, mas preferiu retardar a saída em alguns minutos com medo de manifestações. Assim que embarcou no BRT rumo à Pampulha, começou a assistir ao jogo pelo celular. “Estou torcendo muito para o Brasil vencer a Copa. Brasileiro tem de torcer, apesar de muitos reclamarem do governo. Nessa hora temos de ser um só”, disse. Para Rosa, o clima do Mundial no seu bairro é bom. “Todos estão otimistas”, garantiu ela, que era esperada em casa pelo marido, Eli, e os filhos, Matheus, de 18, Fábio,de 23, e Davidson, de 26, para o segundo tempo da partida.
Enquanto a bola rolava, motoristas, cobradores e despachantes aproveitaram o tempo livre entre as viagens para ouvir o jogo pelo rádio e conversar sobre a formação do time. “Não sou muito de futebol, mas torço pelo Brasil”, reconheceu o despachante Rodrigo Batista, de 34. Ao seu lado, o agente de bordo Pedro Salomão, de 22, e os motoristas Elício Chaves, de 34, e Jean Paul Pierre, de 31.
A rodoviária não teve o movimento afetado. Em meio à expectativa de gols, os carregadores Antônio Martins da Cruz, de 54, e Divino Ferreira, de 34, lanchavam tranquilamente. Ao fundo, a narração efusiva do locutor: Divino deixou o rádio no volume máximo, permitindo que à sua volta ouvissem a narração. “A gente torce pelo Brasil, mas o clima geral é de insatisfação pelos problemas do país”, ressaltou Divino.
Durante a partida, os veículos do BRT circularam com quadro de horário reduzido. Na Região Central e na Estação Pampulha, o movimento foi mínimo. Diante da ameaça de quebra-quebra na principal obra de mobilidade urbana da cidade para o Mundial, PMs reforçaram a segurança nas estações ao longo do trajeto e no acesso ao Mineirão, na Avenida Abrahão Caram.
Entre os que viajaram de ônibus no horário do jogo estava a bancária Rosa Fernandes, de 45 anos. Ela foi liberada mais cedo para assistir ver a Seleção Brasileira, mas preferiu retardar a saída em alguns minutos com medo de manifestações. Assim que embarcou no BRT rumo à Pampulha, começou a assistir ao jogo pelo celular. “Estou torcendo muito para o Brasil vencer a Copa. Brasileiro tem de torcer, apesar de muitos reclamarem do governo. Nessa hora temos de ser um só”, disse. Para Rosa, o clima do Mundial no seu bairro é bom. “Todos estão otimistas”, garantiu ela, que era esperada em casa pelo marido, Eli, e os filhos, Matheus, de 18, Fábio,de 23, e Davidson, de 26, para o segundo tempo da partida.
Enquanto a bola rolava, motoristas, cobradores e despachantes aproveitaram o tempo livre entre as viagens para ouvir o jogo pelo rádio e conversar sobre a formação do time. “Não sou muito de futebol, mas torço pelo Brasil”, reconheceu o despachante Rodrigo Batista, de 34. Ao seu lado, o agente de bordo Pedro Salomão, de 22, e os motoristas Elício Chaves, de 34, e Jean Paul Pierre, de 31.
A rodoviária não teve o movimento afetado. Em meio à expectativa de gols, os carregadores Antônio Martins da Cruz, de 54, e Divino Ferreira, de 34, lanchavam tranquilamente. Ao fundo, a narração efusiva do locutor: Divino deixou o rádio no volume máximo, permitindo que à sua volta ouvissem a narração. “A gente torce pelo Brasil, mas o clima geral é de insatisfação pelos problemas do país”, ressaltou Divino.