Ele é apontado como o último dos três suspeitos de praticarem roubos contra ônibus que fazem a conexão Belo Horizonte/Confins. De acordo com a delegada Nicole Perim, que comandou as investigações, a prisão do último suspeito terá reflexo positivo para os usuários da linha assaltada e para toda a sociedade. “Os policiais trabalharam incansavelmente para elucidar o crime e buscar provas incontestáveis que embasassem as prisões. Com isso, a paz e a tranquilidade voltarão a prosperar na linha que faz o percurso”, avalia.
O suspeito estava foragido desde o dia dois de maio, quando foi realizada a Operação Conexão II, que culminou na prisão dos outros dois supostos envolvidos nos assaltos ao coletivo: Lucas Viana de Souza e Rafael Batista Santos (mais conhecido como Tetê). No momento da abordagem, Davidson tentou escapar da polícia, apresentando uma carteira falsa de motorista. No entanto, além de ter sido reconhecido pelas vítimas dos roubos, ele apareceu várias vezes nas imagens de circuito interno dos ônibus onde ocorreram os assaltos.
As investigações começaram neste ano quando aumentou o número de roubos nos ônibus que fazem o trajeto entre o aeroporto e a rodoviária de Belo Horizonte. Através das câmeras de segurança do veículo, a polícia conseguiu chegar até os integrantes da quadrilha. Durante as investigações foi feita a quebra do sigilo telefônico de alguns dos suspeitos, o que contribuiu para o trabalho dos investigadores.
Paz e tranquilidade
Logo após a realização da Operação Conexão II, no momento em que os outros dois suspeitos estavam sendo ouvidos, Davidson chegou a enviar uma mensagem para o celular de Lucas Viana, informando que a polícia já estava no encalço dos três e alegando que eles deveriam fugir.
Na sequência, Davidson teria ligado para o celular de Rafael Batista, sendo atendido por um policial, quando disse que não iria se entregar. Desde então, foram realizadas diversas abordagens policiais na tentativa de localizar o foragido, porém sem sucesso.
“O Davidson nos revelou que desde que soube das nossas investigações deixou Vespasiano e seguiu para Belo Horizonte, onde começou a morar em um hotel. Ele disse ainda que estava roubando celulares na Rua Tupinambás. Com essa prisão garantimos a segurança à população”, disse a delegada.