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Estado de Minas

Praça da Liberdade teve dia de paz, sem ação de vândalos


postado em 15/06/2014 00:12 / atualizado em 15/06/2014 07:14

Leonardo Augusto

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Cenário de confronto entre a Polícia Militar e manifestantes na abertura da Copa do Mundo, a Praça da Liberdade teve ontem, dia do primeiro jogo da competição em Belo Horizonte, escudos, capacetes e pedras substituídos por cachorros, algodão doce e turistas com suas máquinas fotográficas. Logo pela manhã, um grupo de policiais poderia até fazer pensar que a PM esperava por mais manifestantes. Na verdade, a corporação fazia apenas um trabalho de aproximação com a comunidade.

Na praça por volta das 9h, o publicitário paulistano Denis Garcia, de 37 anos, aproveitou o tempo até a ida ao Mineirão para conhecer a cidade. O turista não acredita que durante a Copa a intensidade dos confrontos seja semelhante aos ocorridos no ano passado, durante a Copa das Confederações. “Acho que hoje a polícia está mais preparada para atuar”, analisou.

Um pouco mais tarde, já por volta das 11h, um grupo de colombianos fazia fotos na praça antes de partir para o estádio. “Passamos, vimos este lugar e paramos para algumas fotografias”, disse John Tobar, de 28 anos. Na saída, discutiam sobre a melhor forma de ir para o Mineirão. Tiveram informações de que motoristas de táxis estavam cobrando R$ 10 por pessoa pela viagem. No terminal central montado pela BHTrans no Centro da cidade, o preço da passagem de ônibus era de R$ 15.

Além dos turistas, frequentadores da praça para ginástica, crianças e cachorros trouxeram de volta o ambiente tranquilo da região. Um grupo de jovens ostentava placas no peito com a frase “posso orar por você”, enquanto uma atleta de boxe praticava o esporte com seu treinador na única “agressão” que pôde ser vista ontem na praça.

Acampamento Mais cedo, um grupo de quatro estudantes que estava acampado desde a madrugada na Praça da Liberdade deixou o local. Os jovens disseram protestar contra as tarifas de ônibus na capital. Segundo o grupo, eles estavam acampados no câmpus da UFMG, de onde saíram na noite de sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, a saída foi pacífica e sem intervenção. Os quatro jovens se deslocaram para o coreto da Praça da Liberdade, de onde foram retirados por militares. Apesar da PM ter proibido a ocupação do coreto, eles não barraram a permanência do grupo no gramado da praça.


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