Tapume da Avenida Getúlio Vargas serviu de banheiro para torcedores - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press
Depois de uma noite de confraternização entre torcedores brasileiros e estrangeiros, a Savassi amanheceu mais uma vez tomada por resto de comida, garrafas e latas de cerveja e um cheiro forte de urina, nessa terça-feira. Lojistas e moradores reclamam da falta de estrutura e organização. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou que reforçou a equipe de limpeza na região, por onde passam entre 50 mil a 60 mil pessoas diariamente desde o início da Copa. São recolhidas 7 toneladas de lixo por dia, 14 vezes mais que a coleta rotineira de meia tonelada.
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"Faltou estrutura, mas faltou principalmente educação", afirmou a atendente da loja Praçaí Míriam Fernandes, com vassoura e mangueira em mãos. O odor da urina era sentido em vários quarteirões. A SLU informou que a Savassi é lavada todos os dias, pela manhã e à noite, em vez das habituais quatro vezes por semana, para retirar resíduos de urina e cerveja. Outra mudança é a coleta domiciliar. Normalmente feita de segunda a sábado a partir das 20h, durante o Mundial ocorre também de manhã e à tarde.
Lixo e sujeira espalhados nas ruas e avenidas da Savassi - Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press .