Foram mais de 5 mil quilômetros rodados, de Trelew, na Patagônia, até BH. Tantos dias viajando que Manoel Puchi, de 63 anos, já nem sabe mais quando saiu da terra natal. Ele veio para o Brasil com quatro amigos, a bordo de um motorhome (espécie de trailer equipado para viagens). O argentino e outros 55 conterrâneos estão acampados desde quinta-feira no Parque Lagoa do Nado, na Região da Pampulha. A distância e a falta de hospedagem adequada não foram suficientes para conter a empolgação dos argentinos para chegar a BH a fim de assistir ao jogo da seleção do seu país contra o Irã, hoje, no Mineirão. Vale inclusive o jeitinho argentino para se virar no Brasil.
A maioria deles chegou na noite de quinta-feira. Na tarde de ontem, vários tomaram sol, fizeram churrasco e beberam vinho ao ar livre. São cerca de 16 carros estacionados no Parque Lagoa do Nado, mas a expectativa é de que até domingo o local acomode 300 torcedores. Apesar de não ter camping, o parque está aberto especialmente para os hermanos se acomodarem durante a Copa. “O local é próximo ao Mineirão, tem facilidade de acesso e dá segurança aos torcedores”, explicou Herbert Pessoa, chefe de departamento do parque.
]Jorge Reniero, de 50 anos, viajou 4 mil quilômetros desde Mendoza e diz ter trabalhado duro para juntar o dinheiro. São pelo menos US$ 1,5 mil só em combustível. Os preços no país são a única queixa do argentino: “No Brasil, está tudo muito caro. Em São Paulo, uma lata de Coca-Cola custa R$ 4”. Ele e cinco amigos já passaram por Curitiba e pela capital paulista.
Julian Aguero diz que pediu um empréstimo à mãe para vir ao Brasil. Ele saiu com quatro amigos de Buenos Aires, sem ingresso para nenhum jogo. Mas ainda tem esperanças de conseguir entrada para o jogo de hoje. Se não conseguir, vai se divertir assistindo em outro lugar ou no Fifa Fan Fest.
O jornalista Alan Schechone, de 22, veio de Buenos Aires com a família e um amigo. O trailer deles é um dos mais bem equipados no parque, com ar condicionado, TV por satélite e cozinha. O grupo passou por Guarujá e São Paulo. No litoral paulista, teve de ser escoltado pela polícia, uma medida de segurança para proteger o veículo. Com medo sofrer algum ataque, eles dormiram no pátio policial.
Entre tantos argentinos, apenas uma mulher foi encontrada na área de camping. Maria Isabel Gonzalez decidiu acompanhar o marido, José Antonio Freire, o filho e o neto na viagem. Ela conta que o único motivo de indecisão foi acompanhar pelos jornais a violência no país. “Pelos noticiários, vimos que estava perigoso para vir, então tive medo, mas, depois que chegamos aqui, vimos que tem muita polícia nas ruas, então ficamos tranquilos. É um paraíso este lugar. Muito lindo e com muitas pessoas amáveis”.
Mineiros aprovaram a visita dos hermanos. Arten Vinícius Soares, de 10 anos, mora perto do parque e aproveitou para jogar bola com os argentinos. Deu show. Fez embaixadinha, deu toque de letra e, de recompensa, até ganhou camisa dos novos amigos. Lucilene dos Santos, professora de artes que passava pela região, aproveitou para conhecer o grupo. “Eles fizeram vários elogios, mas todos foram muito gentis”, conta.
A maioria deles chegou na noite de quinta-feira. Na tarde de ontem, vários tomaram sol, fizeram churrasco e beberam vinho ao ar livre. São cerca de 16 carros estacionados no Parque Lagoa do Nado, mas a expectativa é de que até domingo o local acomode 300 torcedores. Apesar de não ter camping, o parque está aberto especialmente para os hermanos se acomodarem durante a Copa. “O local é próximo ao Mineirão, tem facilidade de acesso e dá segurança aos torcedores”, explicou Herbert Pessoa, chefe de departamento do parque.
]Jorge Reniero, de 50 anos, viajou 4 mil quilômetros desde Mendoza e diz ter trabalhado duro para juntar o dinheiro. São pelo menos US$ 1,5 mil só em combustível. Os preços no país são a única queixa do argentino: “No Brasil, está tudo muito caro. Em São Paulo, uma lata de Coca-Cola custa R$ 4”. Ele e cinco amigos já passaram por Curitiba e pela capital paulista.
Julian Aguero diz que pediu um empréstimo à mãe para vir ao Brasil. Ele saiu com quatro amigos de Buenos Aires, sem ingresso para nenhum jogo. Mas ainda tem esperanças de conseguir entrada para o jogo de hoje. Se não conseguir, vai se divertir assistindo em outro lugar ou no Fifa Fan Fest.
O jornalista Alan Schechone, de 22, veio de Buenos Aires com a família e um amigo. O trailer deles é um dos mais bem equipados no parque, com ar condicionado, TV por satélite e cozinha. O grupo passou por Guarujá e São Paulo. No litoral paulista, teve de ser escoltado pela polícia, uma medida de segurança para proteger o veículo. Com medo sofrer algum ataque, eles dormiram no pátio policial.
Entre tantos argentinos, apenas uma mulher foi encontrada na área de camping. Maria Isabel Gonzalez decidiu acompanhar o marido, José Antonio Freire, o filho e o neto na viagem. Ela conta que o único motivo de indecisão foi acompanhar pelos jornais a violência no país. “Pelos noticiários, vimos que estava perigoso para vir, então tive medo, mas, depois que chegamos aqui, vimos que tem muita polícia nas ruas, então ficamos tranquilos. É um paraíso este lugar. Muito lindo e com muitas pessoas amáveis”.
Mineiros aprovaram a visita dos hermanos. Arten Vinícius Soares, de 10 anos, mora perto do parque e aproveitou para jogar bola com os argentinos. Deu show. Fez embaixadinha, deu toque de letra e, de recompensa, até ganhou camisa dos novos amigos. Lucilene dos Santos, professora de artes que passava pela região, aproveitou para conhecer o grupo. “Eles fizeram vários elogios, mas todos foram muito gentis”, conta.