O policiamento foi reforçado no entorno da Praça Diogo Vasconcelos, conhecida como Praça da Savassi, onde os torcedores argentinos e iranianos devem se concentrar depois do jogo do Mineirão. O local foi palco de uma briga generalizada na madrugada deste sábado que terminou com pelo menos um detido e ferido. Aproximadamente 2,5 mil pessoas já se encontram no local.
De acordo com o tenente-coronel Helbert Figueiró, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área, o reforço aconteceu depois da briga na madrugada. Ao todo, 398 policiais estão distribuídos na Região da Savassi. O policiamento preventivo acontece nos quatro quarteirões na Praça Diogo Vasconcelos. São 150 policiais a pé, dois pelotões de choque prontos para atuar caso seja necessário, cada um com 60 policias.
Veja como foi a movimentação de torcedores neste sábado
No entorno da Savassi, 60 militares farão o patrulhamento em 20 viaturas.
Confira as imagens da movimentação em BH
A Prefeitura de Belo Horizonte foi acionada pela corporação para aumentar o número de fiscais na região da Savassi. A medida, segundo o tenente-coronel Figueiró, é para evitar a venda de garrafas de vidro por parte de ambulantes. O objeto foi usado como arma durante a briga na madrugada.
A PM não acredita que haverá confusão. “Até então, não existe clima de manifestação. Acreditamos que se houve algum problema será de ocorrências pontuais”, explicou o comandante.
Por causa do fluxo intenso de pessoas na Região da Savassi, a BHTrans interditou o acesso de veículos na Praça Diogo de Vasconcelos. Os motoristas devem procurar rotas alternativas para o deslocamento. A empresa recomenda o uso o transporte coletivo para quem deseja chegar ao bairro.
Chuva de garrafas na Savassi
Durante a madrugada, uma briga generalizada estragou o clima de festa na Praça Diogo de Vasconcelos, conhecida como Praça da Savassi. Pelo menos uma pessoa foi detida.
De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta das 2h, surgiram denúncias de que algumas pessoas estavam começando brigas na praça. Uma viatura foi até o local e flagrou uma briga generalizada, em que os grupos arremessavam garrafas uns contra os outros. Diante da situação, os policiais atiraram bombas de efeito moral – que emitem luz e som – para tentar dispersar o grupo. A ação foi flagrada pelas câmeras do Olho Vivo.
Após a dispersão do grupo, foi registrada a prisão de um homem que arremessou uma garrafa contra os policiais. Segundo a polícia, Pedro Henrique da Cunha Kellis Pinheiro, de 23 anos, foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan). Um jovem de 21 anos também registrou um boletim de ocorrência de lesão corporal. Ele disse aos militares que foi agredido por um grupo de pessoas e teve a mão direita ferida por uma garrafa de vidro, mas não soube apontar quem foi o autor.
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