Um dia marcante para BH, invadida por milhares de argentinos que acompanharam a vitória da sua seleção no Mineirão e se espalharam pela Savassi e outras regiões da cidade, em meio aos iranianos, rivais em campo, outros estrangeiros e brasileiros. Não faltaram as provocações referentes à eterna rivalidade entre brasileiros e argentinos. Ainda na madrugada, houve briga generalizada no quarteirão da Rua Antônio de Albuquerque e a polícia teve de usar bombas de efeito moral. Dentro do Mineirão, policiais federais argentinos prenderam 19 torcedores que entraram clandestinamente no Brasil. E, do lado fora, foram registradas ocorrências isoladas de agressões e a ação de cambistas que lesaram torcedores. A mobilidade, na ida e na volta ao Mineirão, passou por outro teste de fogo, e o sistema de transporte público cumpriu sua função.
A reportagem do EM acompanhou o trajeto entre a Savassi, o Centro e a Pampulha. A boa freqüência de saída dos ônibus expressos permitiu que não se formassem longas filas no ponto especial da Avenida Getúlio Vargas. Por volta das 10h, eram quatro veículos de transporte a cada cinco minutos. Um dos ônibus seguiu dividido, com a maioria absoluta de argentinos, e antes da roleta um grupo de seis iranianos. Durante uma hora de trajeto, os argentinos foram mais empolgados, mostrando um repertório variado de canções, enquanto os iranianos respondiam com o grito de “Irã, Irã, Irã”.
CLONE Entre os argentinos era impossível não notar Carlos Moor, de 26 anos. torcedor do River Plate e morador de Buenos Aires. A semelhança com o craque argentino Messi é sempre destacada, seja por brasileiros, argentinos ou iranianos. “Pareço mais com ele no futebol”, brinca Carlos, que está há três dias com febre e dor de garganta, mas não deixou de apoiar sua seleção.
Do outro lado da roleta, Mohamed Kashani era o mais vibrante. O iraniano mora há décadas na Califórnia (EUA), onde tem uma empresa de construção de casas. Mohamed acompanhou a Copa de 2006, na Alemanha, e não hesita na hora de cravar de qual gosta mais. “A do Brasil tem muito mais festa”, compara Mohamed. Aliás, a festa em BH, principalmente, na Savassi, encantou o iraniano, que diz ter gostado mais da capital mineira do que o badalado Rio de Janeiro.
A reportagem do EM acompanhou o trajeto entre a Savassi, o Centro e a Pampulha. A boa freqüência de saída dos ônibus expressos permitiu que não se formassem longas filas no ponto especial da Avenida Getúlio Vargas. Por volta das 10h, eram quatro veículos de transporte a cada cinco minutos. Um dos ônibus seguiu dividido, com a maioria absoluta de argentinos, e antes da roleta um grupo de seis iranianos. Durante uma hora de trajeto, os argentinos foram mais empolgados, mostrando um repertório variado de canções, enquanto os iranianos respondiam com o grito de “Irã, Irã, Irã”.
CLONE Entre os argentinos era impossível não notar Carlos Moor, de 26 anos. torcedor do River Plate e morador de Buenos Aires. A semelhança com o craque argentino Messi é sempre destacada, seja por brasileiros, argentinos ou iranianos. “Pareço mais com ele no futebol”, brinca Carlos, que está há três dias com febre e dor de garganta, mas não deixou de apoiar sua seleção.
Do outro lado da roleta, Mohamed Kashani era o mais vibrante. O iraniano mora há décadas na Califórnia (EUA), onde tem uma empresa de construção de casas. Mohamed acompanhou a Copa de 2006, na Alemanha, e não hesita na hora de cravar de qual gosta mais. “A do Brasil tem muito mais festa”, compara Mohamed. Aliás, a festa em BH, principalmente, na Savassi, encantou o iraniano, que diz ter gostado mais da capital mineira do que o badalado Rio de Janeiro.