A reportagem do EM apurou que um deles se trata de Cristian Evangelista, conhecido como Sandokán, que é líder da torcida Butteler, do time San Lorenzo. Ele é suspeito de ter agredido o zagueiro Jonathan Bottinelli, em 2011, dentro do vestiário do clube, um dia depois de o time ter sido derrotado no campeonato nacional. O zagueiro é irmão do ex-meia do Flamengo Darío Bottinelli.
O consulado argentino em Belo Horizonte confirmou que dois argentinos terão de deixar o país, mas afirma que não está acompanhando o caso oficialmente. De acordo com a Polícia Federal, os barra-bravas foram identificados nas arquibancadas por meio do sistema de monitoramento por câmeras. Três policiais federais argentinos auxiliaram no rastreamento de suspeitos no Mineirão e reconheceram os suspeitos entre o público.
Além dos seis que têm os nomes na lista suja do futebol argentino, outros 13 acabaram na delegacia por terem tentado impedir as detenções. De acordo com a Polícia Federal, os argentinos detidos entraram de forma irregular no Brasil e já vinham sendo seguidos pela polícia de seu país.
A PF e as polícias dos países participantes do Mundial têm acordo de cooperação internacional para as operações durante a Copa do Mundo. Segundo a PF, o Centro de Cooperação Internacional da Polícia no Brasil conta com cerca de 200 profissionais de 31 países participantes do Mundial e de mais cinco nações convidadas, além da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e da Comunidade de Polícias da América (Ameripol)..