Um olho na bola e outro nos atrativos culturais de BH.
O engenheiro argentino Rubem Dragun, de 58 anos, considerou perfeita a combinação de futebol com turismo e cultura. Com um mapa nas mãos, ele e o filho ficaram admirados com os prédios que abrigam espaços culturais na Praça da Liberdade. “Gostei de ver muita arte na rua”, comentou Rubem, diante da escultura em homenagem ao escritor mineiro Fernando Sabino.
Vindos do Rio de Janeiro, pai e filho apreciaram o sossego mineiro. “Belo Horizonte é mais tranquila, não tem trânsito tão caótico, é muito florida”, elogiou o economista Pablo Dragun, de 32, que foi conferir a Pampulha e as obras projetadas por Oscar Niemeyer. Ele gostou também da arquitetura em estilo gótico da Igreja da Boa Viagem.
Sem ingressos para o jogo de sábado no Mineirão, um grupo de arquitetos paulistas não perdeu a viagem. Eles ficaram encantados com Inhotim, em Brumadinho.
A Praça da Liberdade também surpreendeu os arquitetos. “A Praça da República, em São Paulo é fechada com grades e fica cheia de mendigos. Aqui, há boas atividades culturais gratuitas”, aprovou Márcio Allegretti, de 37. A publicitária paulista Marina Firmani, de 32, elegeu a Pampulha como o lugar mais interessante da capital. “Quero voltar logo a BH”, avisou..