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Estado de Minas

Vendedores fazem abaixo-assinado pela volta das barraquinhas no entorno do Mineirão

Barraquinhas foram retiradas em 2010 para a preparação da Copa. Intenção da associação é reforçar o apoio popular


postado em 23/06/2014 15:37 / atualizado em 23/06/2014 16:20

Os ambulantes que trabalhavam durante eventos realizados no Mineirão entregaram para a prefeitura de Belo Horizonte um abaixo-assinado pela volta das barraquinhas para o entorno do estádio. De acordo com a Associação dos Barraqueiros da Área Externa do Mineirão (Abaem), cerca de 150 famílias foram prejudicadas diretamente e 400 indiretamente com a proibição das vendas. O abaixo-assinado foi feito pela internet e recebeu em uma semana 11 mil assinaturas.

A intenção é reforçar o apoio popular a um compromisso já firmado com a Secretaria Regional Pampulha, de que os ambulantes serão realocados após a Copa do Mundo e antes do Campeonato Brasileiro. Os barraqueiros foram retirados do local em 2010, com a preparação para a Copa e quando o local passou a ser gerido pelo consórcio privado Minas Arena. Desde então foram feitos diversos acordos e reuniões para a volta dos comerciantes.

No último dia 11 foi feita uma audiência pública na Comissão de direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em que foi discutido o ressarcimento pelos prejuízos causados durante a suspensão das atividades das pessoas que trabalhavam no local. Em sua página oficial no facebook, a Abaem disponibiliza um link para as pessoas assinarem o documento.

Em nota, a Secretaria Regional Pampulha informa que vai viabilizar nos órgãos da prefeitura a alocação dos 96 barraqueiros cadastrados para trabalhar em dois locais no entorno do Mineirão: no acesso Norte (Avenida C com Avenida Abraão Caran) e no acesso Sul (Avenida Presidente Carlos Luz com Cel. Oscar Paschoal), após o término da Copa do Mundo.

"A previsão é de que quando reiniciarem os eventos esportivos no Mineirão, como o Campeonato Brasileiro e a Copa Brasil, esses trabalhadores já estejam atuando de acordo com as diretrizes do Código de Posturas Municipais, normas da Vigilância Sanitária e demais leis que regulamentam a ocupação do espaço público", diz a nota.


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