Os ambulantes que trabalhavam durante eventos realizados no Mineirão entregaram para a prefeitura de Belo Horizonte um abaixo-assinado pela volta das barraquinhas para o entorno do estádio. De acordo com a Associação dos Barraqueiros da Área Externa do Mineirão (Abaem), cerca de 150 famílias foram prejudicadas diretamente e 400 indiretamente com a proibição das vendas. O abaixo-assinado foi feito pela internet e recebeu em uma semana 11 mil assinaturas.
No último dia 11 foi feita uma audiência pública na Comissão de direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em que foi discutido o ressarcimento pelos prejuízos causados durante a suspensão das atividades das pessoas que trabalhavam no local. Em sua página oficial no facebook, a Abaem disponibiliza um link para as pessoas assinarem o documento.
Em nota, a Secretaria Regional Pampulha informa que vai viabilizar nos órgãos da prefeitura a alocação dos 96 barraqueiros cadastrados para trabalhar em dois locais no entorno do Mineirão: no acesso Norte (Avenida C com Avenida Abraão Caran) e no acesso Sul (Avenida Presidente Carlos Luz com Cel. Oscar Paschoal), após o término da Copa do Mundo.
"A previsão é de que quando reiniciarem os eventos esportivos no Mineirão, como o Campeonato Brasileiro e a Copa Brasil, esses trabalhadores já estejam atuando de acordo com as diretrizes do Código de Posturas Municipais, normas da Vigilância Sanitária e demais leis que regulamentam a ocupação do espaço público", diz a nota.