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Estado de Minas TRANSPORTE NO AEROPORTO

Táxis adaptados de BH têm permissão para serviço em Confins, mas demanda é baixa

A BHTrans fez convênio com taxistas de BH para o o serviço normalmente é exclusivo para taxistas da cidade de origem, onde fica o aeroporto


postado em 25/06/2014 11:28 / atualizado em 25/06/2014 11:48

(foto: Marlos Ney Vidal/EM/D.A Press )
(foto: Marlos Ney Vidal/EM/D.A Press )

Os táxis de Belo Horizonte, adaptados para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, estão liberados para pegar passageiros no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. A permissão é temporária, valendo somente até dia 25 de julho, pois o serviço normalmente é exclusivo para taxistas da cidade de origem, onde fica o terminal. A BHTrans tornou pública nesta quarta-feira a portaria número 75/2014 que dá oficializa o convênio feito com os taxistas da capital. A licença já está valendo desde 26 de maio.

Essa autorização aos taxistas já havia sido adiantada em abril pelo secretário de Estado de Turismo e Esportes, Tiago Lacerda. Na época ele disse que havia um planejamento entre a BHTrans e a Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop) por causa do número expressivo de portadores de necessidades especiais que desembarcariam no aeroporto durante a Copa do Mundo.

De acordo com o presidente do Sindicato das Locadoras de Táxi responsáveis pelos táxis adaptados, Bruno Simões, o serviço está disponível com 60 veículos Fiat Doblô adaptados, mas os passageiros – por falta de informação – não estão demandando o transporte. Segundo Simões, os taxistas de BH estão enfrentando a concorrência com carros adaptados de Lagoa Santa e Confins, além de táxis comuns que estão levando os passageiros do aeroporto.

O presidente do sindicato ainda não tem um balanço das viagens, mas adianta que não está tão alta como o esperado. Os carros adaptados seguem uma regra de aguardar pelo menos duas horas no aeroporto, em caso de falta de demanda, para pegarem passageiros comuns. Conforme Simões, isso tem acontecido com frequência, sendo que os Fiat Doblô estão rodando com passageiros sem problemas de mobilidade.

Além da falta de divulgação do serviço, Simões aponta outro problema. Segundo ele, não foi autorizada a venda antecipada de vouchers para que os passageiros desembarcassem com o serviço garantido. Muitos cadeirantes ligam e contratam o táxi comum temendo dificuldades na chegada. Dessa forma, os veículos adaptados sem uso.

Preço

Para regular a atividade, a BHTrans fixou uma tabela de preços para o transporte, levando em conta os bairros da capital. Os preços da viagem podem variar de R$ 60 (Serra Verde/Cidade Administrativa) a R$ 138 (Santa Helena/Barreiro). Veja alguns preços:

Bairro Castelo: R$ 100
Bairro São Salvador: R$ 115
Bairro Taquaril: R$128
Bairro Anchieta: R$ 110

A tabela completa está no Diário Oficial.


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