O júri aconteceu nessa terça-feira no I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, sob a presidência da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. Ao todo, três testemunhas foram ouvidas, uma de acusação e outras duas de defesa. A irmã de Poliana foi a primeira a falar. Ela contou que acreditava que a vítima estava separada do réu na época do crime mesmo morando no mesmo apartamento.
Em seguida foi a vez das testemunhas de defesa. As duas pessoas arroladas contaram que a vítima traía o companheiro e que todos da vizinhança sabiam da traição. Enquanto ouvia as oitivas, a irmã de Poliane ficou inconformada com as declarações e passou mal. Ela foi retirada do plenário em uma cadeira de rodas.
Ao ser ouvido, o réu confessou o crime. Afirmou que motivação foi o fato de ter encontrado nos pertences da companheira uma camisinha e o número do celular de um ex-namorado. Contou que questionou a vítima sobre isso, sendo que Poliane admitiu que o traía, o que o deixou “cego” de raiva e o levou a cometer o crime.
Os jurados, por maioria de votos, reconheceram a culpa do réu. Ele foi condenado a 19 anos pelo homicídio e a mais dois anos e quatro meses pela ocultação de cadáver. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
O Em.com.br tentou contato com os advogados do réu para saber se vão recorrer da decisão, porém, ninguém foi encontrado.