Segundo a Polícia Civil, a delegada regional Ana Paula Fernandes também acompanha o caso. Nesta quarta-feira, os investigadores fizeram diligências no aglomerado e no Bairro São José, local onde a suposta quadrilha autor dos disparos age. Testemunhas foram arroladas e algumas já prestam depoimento nessa quarta-feira.
O atentado aconteceu no intervalo do jogo entre Brasil e Camarões, na última segunda-feira. Segundo o tenente Alexandre Garcia Teixeira, comandante do Grupo Especializado em Patrulhamento em Área de Risco (Gepar) que atua na região, homens que integram uma quadrilha do Bairro Aparecida foram até o bar ao receber informações de que rivais estavam no local vendo ao jogo.
O grupo passou em um Palio cinza, desceu e atirou nos clientes. Houve correria e gritaria no local e segundo a PM, dois dos feridos são inocentes, pois não tinham qualquer ligação com o crime. Os outros sete, conforme a polícia, são traficantes e têm ficha criminal. O conflito entre as gangues seria motivada por rixas pequenas, como brigas por mulheres e ostentação. Para evitar novos confrontos, o policiamento foi reforçado na região do aglomerado.
Os feridos foram levados para os hospitais João XXII, onde quatro seguem internados em situação estável, e Odilon Behrens. Nessa última unidade de saúde, a assessoria de imprensa ainda apura se os pacientes já receberam alta. .