Três amigos ingleses, três países na América do Sul e o sonho de assistir à performance da Inglaterra na Copa do Mundo. Adam Burns, David Bewick e Pete Johnston decidiram caminhar de Mendonza, na Argentina, até Porto Alegre, passando pelo Uruguai. Depois de três meses, 1,9 mil quilômetros a pé, alguns quilos a menos e centímetros a mais de barba, os ingleses chegaram à capital gaúcha, de onde seguiram, de avião, para assistir aos jogos em Manaus, São Paulo e Belo Horizonte, onde chegaram no sábado.
Em Buenos Aires, o inglês Ben Olsen se uniu à aventura. No litoral uruguaio, eles encontraram Jefferson Ramsey Moore, um cachorro de rua que recebeu esses dois “sobrenomes” em homenagem aos lendários Alf Ramsey e Bobby Moore, craques do futebol britânico. O mascote ganhou uma camisa da Seleção da Inglaterra.
Enquanto o cãozinho se aventurava pelas estradas, seu verdadeiro dono, o uruguaio Ignacio Etchetchury, o procurava desesperadamente. Depois de três semanas sem ter notícias, ele viu na televisão uma reportagem sobre os ingleses que iam a pé da Argentina para Porto Alegre. Para sua alegria, notou que o cão era, na verdade, seu amigo Negro – rebatizado como Jefferson.
Ignacio procurou os estrangeiros pelo Twitter. Enviou-lhes fotos de Negro ainda pequeno. Ficou sabendo do itinerário dos andarilhos e combinou o encontro em Porto Alegre. Em 6 de junho, depois de quase 500 quilômetros, o mascote voltou para os braços de seu dono, devolvido nas proximidades do estádio Beira-Rio. Foi uma cena emocionante, com direito a lágrimas e latidos.
Hoje, Adam, David e Pete deixam Belo Horizonte rumo ao Rio de Janeiro, onde ficam até o fim do Mundial. A jornada a pé tem um propósito: construir um poço de água no interior da Bahia, financiado com doações. O projeto Walk to the World Cup já arrecadou, pela internet, cerca de R$ 61 mil.
Em Buenos Aires, o inglês Ben Olsen se uniu à aventura. No litoral uruguaio, eles encontraram Jefferson Ramsey Moore, um cachorro de rua que recebeu esses dois “sobrenomes” em homenagem aos lendários Alf Ramsey e Bobby Moore, craques do futebol britânico. O mascote ganhou uma camisa da Seleção da Inglaterra.
Enquanto o cãozinho se aventurava pelas estradas, seu verdadeiro dono, o uruguaio Ignacio Etchetchury, o procurava desesperadamente. Depois de três semanas sem ter notícias, ele viu na televisão uma reportagem sobre os ingleses que iam a pé da Argentina para Porto Alegre. Para sua alegria, notou que o cão era, na verdade, seu amigo Negro – rebatizado como Jefferson.
Ignacio procurou os estrangeiros pelo Twitter. Enviou-lhes fotos de Negro ainda pequeno. Ficou sabendo do itinerário dos andarilhos e combinou o encontro em Porto Alegre. Em 6 de junho, depois de quase 500 quilômetros, o mascote voltou para os braços de seu dono, devolvido nas proximidades do estádio Beira-Rio. Foi uma cena emocionante, com direito a lágrimas e latidos.
Hoje, Adam, David e Pete deixam Belo Horizonte rumo ao Rio de Janeiro, onde ficam até o fim do Mundial. A jornada a pé tem um propósito: construir um poço de água no interior da Bahia, financiado com doações. O projeto Walk to the World Cup já arrecadou, pela internet, cerca de R$ 61 mil.