Jornal Estado de Minas

Polícia indicia quatro pessoas por crimes em manifestações na capital

Cada um vai responder por transgressões diferentes, entre elas estão porte de artefato explosivo, dano ao patrimônio e corrupção de menores

Os atos de vandalismo que provocaram prejuízos na capital mineira durante as manifestações no início da Copa do Mundo, ainda são investigados.
A delegada Gislaine de Oliveira Rios, uma das responsáveis pelos casos, indiciou quatro pessoas por causa de crimes cometidos durante os protestos em Belo Horizonte. Cada um vai responder por transgressões diferentes, entre elas estão porte de artefato explosivo, dano ao patrimônio e corrupção de menores. Outros seis inquéritos ainda são finalizados.

Igor Daniel de Aguiar, que já está preso por decisão judicial, foi indiciado por porte de artefato explosivo. A pena prevista para este crime é de três a seis anos de prisão, além de multa. Ele havia sido preso no dia 14, portando coquetel molotov, máscara e toca ninja. Ele segue detido no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp Gameleira).

O segundo indiciamento é da pernambucana Patrícia Dantas Dias, presa em flagrante após ter participado da depredação de uma viatura da Polícia Civil na sede do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), no dia 12 de junho.
Patrícia Dias foi indiciada pelos crimes de dano ao patrimônio (pena prevista de três meses a três anos de prisão) e de associação para o crime (que prevê pena de um a quatro anos de prisão), pois atuava em conjunto com outras pessoas ainda sob investigação. Ela está presa no Presídio de São Joaquim de Bicas I

No terceiro inquérito, Karine Kênia Soares da Silva Melo e Fernando Senhorinha Rinaldi foram indiciados por dano ao patrimônio, associação para o crime e por corrupção de menores (pena prevista de um a três anos de reclusão) Segundo as investigações, eles agiram em companhia de adolescentes, nas proximidades da Praça Raul Soares. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Karine está sendo monitorada por uma tornozeleira eletrônica. Já Fernando, não deu entrada no sistema prisional.

Outros seis inquéritos envolvendo suspeitos de provocar quebradeiras na região central ainda estão em andamento e a delegada Gislaine de Oliveira Rios mantém nas ruas equipe de investigadores que buscam informações que poderão resultar em novos indiciamentos..