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Estado de Minas

Às vésperas do jogo da Seleção, Belo Horizonte já está tomada de turistas de todo o Brasil

Turistas de outros estados e do interior de Minas se juntam aos belo-horizontinos para torcer pela Seleção do Brasil. A famosa hospitalidade mineira é elogiada pelos visitantes


postado em 27/06/2014 06:00 / atualizado em 27/06/2014 07:13

Os paulistas Daniel Sdruzzi, Celso Castilho, Irineu Laurentino, Luiz Soares, Beto Santos e Cláudio Santos: torcida concentrada no Mercado Central, na capital mineira(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
Os paulistas Daniel Sdruzzi, Celso Castilho, Irineu Laurentino, Luiz Soares, Beto Santos e Cláudio Santos: torcida concentrada no Mercado Central, na capital mineira (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )

Na véspera da primeira partida da Seleção Brasileira pela fase de mata-mata, ouvem-se sotaques de torcedores de vários estados nas ruas de BH. Se depender de uma turma vinda de Taubaté, interior de São Paulo, não faltará empolgação nas arquibancadas do Mineirão. Na tarde de ontem, os seis amigos, vestidos de verde-amarelo, bebiam e comiam fígado com jiló em um bar do Mercado Central. Integrantes de um bloco de carnaval, de vez em quando eles cantavam um samba, e quem passava por lá se somava ao coro.

O dentista Daniel Sdruzzi, de 67, pintou as unhas com as cores da Seleção. “Buscamos representar a alegria do povo brasileiro”, explicou ele, que vai a jogos do time brasileiro desde a Copa de 1978, na Argentina. BH ganhou elogios dos turistas de São Paulo. “A cidade é muito gostosa, com pessoas receptivas”, diz  Cláudio Luiz Santos, de 72.

A fisioterapeuta Luciana Dutra Rodarte, de 41 anos, nasceu em BH, mas mora no Rio de Janeiro. No dia 16, ela desembarcou na capital para ver a Bélgica jogar com a Argélia, acompanhada do marido, o engenheiro civil Fernando Rodarte, de 41, e da filha Beatriz, 8. Amanhã o casal voltará ao Mineirão para torcer pelo Brasil. Luciana se surpreendeu com a cidade que encontrou. “Estou encantada. BH ficou completamente diferente, nunca tinha visto essa quantidade de turistas aqui”, disse ela, que ontem passeava na Praça da Liberdade com a filha e a sobrinha Júlia Dutra, de 7.

A atleticana Luciana se preocupa com o jogo de amanhã. “Estou animadíssima e nervosa. Adoro futebol e sempre fico ‘estressadaça’. O Brasil tem mais qualidade do que o Chile”, avalia. Apesar de considerar o mineiro “um povo um pouco crítico”, ela acredita que a torcida vai impulsionar o time de Neymar. “Aquela sensação de não vai ter Copa acabou, mas o jogo pode ficar meio travado. Tenho medo de os torcedores se impacientarem, mas vão acabar apoiando”, prevê.

Viçosa O jogo atrai também à capital torcedores do interior de Minas. Professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Denis Cunha, de 30, chegou ontem da cidade da Zona da Mata. Ele estava acompanhado de dois amigos, os irmãos Marcel Viana Pires, de 30, biólogo, e a pedagoga Ana Cláudia Pires, de 40. Ela está apenas passeando, mas os outros dois têm entradas para a partida de amanhã, comprados junto à Fifa. “Foi muito difícil conseguir esse ingresso. Não vendo por dinheiro nenhum Vai ser um jogo difícil”, prevê Denis.

Moradoras de BH, as estudantes Luiza de Magalhães, de 17, e Mariana Zinato, de 18, estão adorando o fato de a capital ser anfitriã da Copa. “Todos os dias vemos muitos turistas, tanto estrangeiros quanto brasileiros. Isso é muito legal”, diz Luiza. Ontem, as duas assistiam à partida entre Alemanha e Estados Unidos, na Praça da Savassi, no meio de animada torcida formada por norte-americanos.

 

 


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