O inverno é o período do ano propício para soltar pipa, uma das brincadeiras mais populares entre crianças e adolescentes em todo o país, devido à intensidade dos ventos típicos desta estação do ano. No entanto, a diversão pode gerar prejuízos e trazer riscos à segurança da população. Desde o início do ano, essa prática foi responsável por 1.922 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia elétrica, que prejudicaram cerca de 500 mil consumidores em Minas Gerais, segundo dados da Cemig.
No primeiro semestre, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foram registrados 864 desligamentos provocados por pipas na rede elétrica. O uso do cerol – mistura cortante feita com cola, vidro e restos de materiais condutores – é um dos principais causadores dos desligamentos. Eles geralmente causam o rompimento dos cabos de energia quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos.
Para evitar problemas as pipas devem ser empinadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais devem ser usado fios metálicos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não é recomendável tentar resgatá-la. Outro perigo é o uso da “linha chilena”, tipo de cabo cortante feito em escala industrial, portanto mais refinado e com materiais mais abrasivos do que o cerol.
Acidentes graves
Além dos prejuízos causados pela falta de energia, a Cemig também alerta para os riscos à segurança que a soltura de pipas pode trazer quando praticada próxima à rede elétrica. Nos últimos dois anos, foram registrados um acidente com morte e outros três com ferimentos graves em Minas.
A maioria dos acidentes acontece quando o papagaio fica preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais condutores, como pedaços de madeira ou barras metálicas. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do risco de queda em função do impacto causado pelo choque elétrico. Nesses casos, as consequências mais comuns são traumatismos devido às quedas e queimaduras graves por causa dos choques.
O uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios, o que também é perigoso.
No primeiro semestre, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foram registrados 864 desligamentos provocados por pipas na rede elétrica. O uso do cerol – mistura cortante feita com cola, vidro e restos de materiais condutores – é um dos principais causadores dos desligamentos. Eles geralmente causam o rompimento dos cabos de energia quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos.
Para evitar problemas as pipas devem ser empinadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais devem ser usado fios metálicos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não é recomendável tentar resgatá-la. Outro perigo é o uso da “linha chilena”, tipo de cabo cortante feito em escala industrial, portanto mais refinado e com materiais mais abrasivos do que o cerol.
Acidentes graves
Além dos prejuízos causados pela falta de energia, a Cemig também alerta para os riscos à segurança que a soltura de pipas pode trazer quando praticada próxima à rede elétrica. Nos últimos dois anos, foram registrados um acidente com morte e outros três com ferimentos graves em Minas.
A maioria dos acidentes acontece quando o papagaio fica preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais condutores, como pedaços de madeira ou barras metálicas. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do risco de queda em função do impacto causado pelo choque elétrico. Nesses casos, as consequências mais comuns são traumatismos devido às quedas e queimaduras graves por causa dos choques.
O uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, muitas crianças amarram as pipas com arames e fios, o que também é perigoso.