No “quarteirão dos estrangeiros”, na Rua Antônio de Albuquerque, um grupo tímido de chilenos se concentrou em frente a um restaurante de comida mexicana. “Viemos pedir apoio dos hermanos mexicanos”, brincou o auditor Carlos Cuellar, de 36, que ao lado do pai, Hugo Cuellar, de 61, apreciava um taco.
E a estratégia do chileno parece ter dado certo. “Os brasileiros me receberam muito bem, mas vou torcer para o Chile. É claro que na final vai dar México”, alfinetou a arquiteta Mariana Craviato, de 33, que acompanha os jogos de sua seleção ao lado da mãe, Goya Cravito, de 60.
E tem até brasileira que confessou que vai torcer para o rival. “Sou 100% Chile. O Brasil já tem várias Copas e para os chilenos será uma primeira conquista”, justificou a administradora Sandra Pinheiro, de 38, que veio de Nova York (EUA) como o marido, o professor de tênis chileno Jorge Luna, de 43, para acompanhar os jogos da seleção do país dele..