Servidores municipais de educação estão no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na tarde desta segunda-feira, para pedir um posicionamento do órgão contra a ameaça da Prefeitura de Belo Horizonte de descontar, no pagamento de julho, os dias parados em junho.
Os servidores municipais estão parados desde o dia 6 de maio. Em 30 daquele mês, a PBH propôs, além do reajuste geral – 7%, sendo 3,5% a partir de julho e 3,5% a partir de novembro e do aumento do vale-refeição, de R$ 17,00 para R$ 18,50, – abonos, que variam de R$ 600 - para quem recebe abaixo de R$ 1,5 mil - a R$ 200 para quem ganha até R$ 5,5 mil – além da garantia, até dezembro de 2015, da equiparação dos servidores.
Todas as categorias, menos os servidores da educação, aceitaram a proposta. “A prefeitura não tinha colocado a questão dos cortes no salários antes de os professores entrarem em recesso. Não há como os trabalhadores recuarem e aceitarem a proposta da prefeitura, pois não tem como chamar uma assembleia. Muitos estão viajando”, afirma o diretor do Sindrede, Luiz Roberti.
A ameaça da administração municipal revoltou a categoria. Nesta segunda-feira, o grupo se concentrou na Praça da Estação no início da tarde e de lá seguiu até o MP. “Queremos que a PBH não faça essa ação violenta contra os trabalhadores. São famílias que vão ficar sem salário”, afirma Roberti.
Uma comissão formada por aproximadamente dez professores foi recebida por um procurador. Conforme o diretor do Sindrede, documentos forem entregues para denunciar a ação do município.
O em.com.br entrou em contato com a PBH que deve se manifestar sobre o assunto ainda hoje. .