De acordo com o magistrado, os três são acusados de violência doméstica e familiar contra três mulheres. Um dos homens chegou a se aproximar da vítima. “O requerido vem violando sistematicamente as condições impostas e com isso voltou a investir em face da vítima de maneira bem mais incisiva, demostrando o seu total desprezo com o nosso ordenamento jurídico que tipifica essas condutas”, disse o juiz.
Para prevenir a mulher de ser novamente agredida pelo ex-companheiro, Verly decretou a prisão do agressor.
Os outros dois réus tiveram a prisão preventiva decretada por não comparecer À Unidade Gestora de Monitoramento Eletrônico para a instalação dos equipamentos. Conforme o processo, os dois foram intimados das medidas protetivas e informados sobre o uso de tornozeleiras. Ao pedir as prisões, o magistrado cita um trecho da Lei Maria da Penha em que diz que “em qualquer fase do inquérito ou instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial”..