A intenção do delegado responsável pelo caso, Henrique Franco, era ouvir Bruno nesta tarde, mas devido ao quadro clínico ainda debilitado, a equipe policial preferiu poupar o jovem durante esta semana. “Entendemos que o pior já passou, não precisamos apressar as coisas. Conversei com ele enquanto ainda estava hospitalizado e pude apurar alguns aspectos que vão nos ajudar a concluir a investigação. Ainda não posso divulgar de forma completa, mas o descartamos a possibilidade de sequestro ou mesmo um assalto”, disse o delegado.
O mais provável é que no início da próxima semana a polícia convide o engenheiro para prestar maiores explicações a respeito de seu paradeiro. A família da vítima também poderá contribuir para que o delegado termine o caso. “Ainda precisamos analisar passo a passo do jovem para que possamos entender o houve durante o tempo que ele deixou a cidade de Montes Claros em direção à Diamantina.
Mistério
Conforme a polícia, Bruno bateu o carro, no último dia 22, quando se deslocava para Diamantina. Porém, antes disso, ele teria procurado a Polícia Militar do município de Couto de Magalhães de Minas com o objetivo de registrar um boletim de ocorrência sobre ameaças que teria sofrido. Logo depois ele se perdeu.
Na manhã de segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Diamantina foi acionado para acompanhar Bruno de volta ao local onde ele esteve para procurar os pertences que foram perdidos. Foram recuperados o notebook, mochila e alguns objetos que o próprio engenheiro escondeu durante os sete dias que ficou perdido. .