O Batalhão de choque da Polícia Militar está presente no local com cacetetes de madeira, escudos e cães. A Polícia Militar não autorizou a entrada de alimentos para os ocupantes que estão no prédio da Advocacia Geral do Estado, localizada na Rua Espírito Santo, e quem quiser se alimentar precisa deixar o local. Cerca de 30 pessoas estão nas dependências no do local.
Os manifestantes chegaram pela manhã em ônibus vindos das ocupações Dandara, Eliana Silva, Rosa Leão, Esperança, Vitória, Zilah Spósito, Cafezal, Nelson Mandela, Camilo Torres, Irmã Dorothy e Jardim Getsêmani, Guarani Kaiowá, de Contagem, e Tomás Balduíno, de Ribeirão das Neves. Representantes das ocupações informaram que o objetivo do ato é exigir do Estado e do Município o fim dos despejos e provimento imediato dos serviços urbanos essenciais nos terrenos, como saneamento básico e eletricidade. Por volta das 14h a BHTrans informou que o trânsito na Região Central da capital estava fluindo bem devido a liberação parcial da Avenida Afonso Pena.
Os integrantes tem ao menos sete reivindicações, entre elas uma reunião dos representantes dos movimentos sociais com o prefeito de BH, o governador de Minas e um representante daregularização fundiária, além da efetivação de projetos de infraestrutura urbana básica como fornecimento de água, luz, esgoto sanitário e pavimentação. Os manifestantes ainda pedem atendimento à saúde e educação.
Em nota, o governo de Minas informou que a Polícia Militar está companhando o movimento para manter a ordem e garantir a integridade física dos envolvidos.
Com informações de Leandro Couri e Pedro Ferreira
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