Jornal Estado de Minas

Manifestantes de ocupações populares voltam a interditar a Avenida Afonso Pena

Desta vez, os dois sentidos na pista foram tomados. Polícia Militar acompanha toda a movimentação

Batalhão de Choque faz cerco e acompanha a movimentação dos integrantes do movimento - Foto: Pedro Ferreira/EM/D.A Press



Os manifestantes de várias ocupações populares voltaram a interditar a Avenida Afonso Pena, Região Central de Belo Horizonte, durante a tarde desta quarta-feira. Por volta das 16h40 as pessoas que ocupavam apenas uma faixa da via e as escadarias da PBH, retomaram toda a rua e fecharam os dois sentidos.

Conforme a Polícia Militar o Batalhão de choque da Polícia Militar está presente no local com cacetetes de madeira, escudos e cães. A Polícia Militar não autorizou a entrada de alimentos para os ocupantes que estão no prédio da Advocacia Geral do Estado, localizada na Rua Espírito Santo, e quem quiser se alimentar precisa deixar o local. Cerca de 30 pessoas estão nas dependências do prédio.

Vejas as imagens do protesto


Entre as principais reivindicações dos manifestantes está uma reunião com particpação do prefeito de BH, do governador de Minas e de um representante da regularização fundiária.  Os moradores das ocupações populares ainda pedem a efetivação de projetos de infraestrutura urbana básica como luz, esgoto sanitário, pavimentação, atendimento à saúde e educação.

Em nota, o governo de Minas informou que a Polícia Militar está acompanhando o movimento para manter a ordem e garantir a integridade física dos envolvidos. Ainda conforme o comunicado, cerca de 200 pessoas fazem o protesto que segue de forma pacífica.

- Foto: Pedro Ferreira/EM/D.A PressEstão presentes moradores das ocupações Dandara, Eliana Silva, Rosa Leão, Esperança, Vitória, Zilah Spósito, Cafezal, Nelson Mandela, Camilo Torres, Irmã Dorothy e Jardim Getsêmani, Guarani Kaiowá, de Contagem, e Tomás Balduíno, de Ribeirão das Neves. De acordo com a BHTrans, motoristas estão tendo que passar pela Rua da Bahia e a Avenida Álvares Cabral em função do fechamento da Afonso Pena.

Os manifestantes informaram que só vão deixar a avenida depois que a entrada de alimentos for liberada no prédio da Advocacia Geral do Estado. A Polícia Militar está posicionada para combater qualquer tipo de confronto. Apenas dez metros separam os policias dos manifestantes.

Um manifestante foi preso na Urbel depois de atirar pedras contra os policiais.

 

Com informações de Pedro Ferreira e Leandro Couri

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