Pelo menos três seleções que estiveram em Belo Horizonte nas duas primeiras fases do Mundial passaram pela avenida ao deixarem o Mineirão depois dos jogos, seguindo direto para o aeroporto. O mesmo trajeto foi feito pela delegação da Seleção Brasileira no sábado passado, após a partida contra o Chile. O ônibus com integrantes da comissão técnica, dirigentes e jogadores passou sob o viaduto no retorno ao Rio de Janeiro. Torcedores que circularam na Região da Pampulha, incluindo aí os argentinos e chilenos que usaram o Parque Lagoa do Nado como acampamento, também passaram sob a estrutura que desabou ontem à tarde.
O viaduto, que sai da Avenida General Olímpio Mourão e passa sobre a Avenida Pedro I, era também caminho obrigatório entre o aeroporto de Confins e a Cidade do Galo, local onde a seleção argentina está concentrada durante o Mundial. O time argentino passou pelo local no dia da partida contra o Irã, no último dia 21.
REMOÇÃO OU MUDANÇA Para a semifinal da próxima terça-feira, por causa do acidente, a Secretaria Estratégica da Copa (Secopa) confirmou, via assessoria, que estão em estudos duas alternativas para garantir o acesso dos torcedores ao estádio passando pela Pedro I. A primeira seria a remoção dos destroços da estrutura que desabou, com equipes trabalhando 24 horas por dia para retirar toneladas de escombros que caíram.
A outra seria o desvio do tráfego para rotas alternativas, o que já está ocorrendo desde ontem à tarde. Com o acidente , a Avenida Cristiano Machado deve receber maior parte do fluxo de tráfego, além das avenidas Portugal e Vilarinho.
A decisão sobre as providências que devem ser tomadas em regime de urgência ficará a cargo de um comitê estruturado ontem pela Prefeitura de BH, composto por técnicos da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, da Defesa Civil, da Cowan, empresa responsável pelas obras, e da Consol, empresa responsável pelo projeto.
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