Jornal Estado de Minas

Motorista do Uno que morreu na tragédia do viaduto será enterrado na tarde desta sexta

Charlys Frederico Moreira do Nascimento conduzia o Fiat Uno que ficou preso por mais de 14h sob os escombros. Outra pessoa morreu e 22 ficaram feridas

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O corpo do motorista Charlys Frederico Moreira do Nascimento, morto depois da queda do viaduto localizado na Avenida Pedro I, no Bairro São João Batista, será enterrado na tarde desta sexta-feira no Cemitério Municipal de Lagoa Santa, Região Central de Minas.

Ele conduzia o veículo de modelo Fiat Uno, placa GSZ-5394, que ficou preso sob os escombros por mais de 14 horas. Uma mulher também morreu na tragédia e outras 22 pessoas ficaram feridas.

O corpo de Charlys foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) às 13h e será enterrado às 17h. Apenas na madrugada de hoje o Corpo de Bombeiros conseguiu retirar o corpo de dentro do automóvel. O trabalho teve início com a instalação de cinco macacos hidráulicos para levantar a estrutura. Foi preciso utilizar um rompedor hidráulico e um trator com uma broca para perfurar rochas de concreto. Conforme os bombeiros, cerca de 70 homens participaram da operação.

Clima de comoção marca velório de motorista de ônibus morta em tragédia

A outra vítima fatal da tragédia também será enterrada na tarde de hoje.

O corpo da motorista do coletivo S70, Hanna Cristina, de 26 anos, será sepultado no Cemitério Bosque da Esperança, na Região Norte da capital. Parentes e amigos estiveram reunidos desde o início do dia no local para prestar as últimas homenagens. Os parentes de Hanna se emocionaram durante o velório.

A Avenida Pedro I ficará isolada para a realização da perícia, mas restaram ainda sob os escombros dois caminhões, que estavam vazios na hora do desabamento. De acordo com o coronel Edgar Estevo, do Corpo de Bombeiros, a estrutura do outro viaduto permanecerá isolada para ser avaliada pela empresa Cowan. Assim que o estudo for concluído, será iniciado o trabalho de remoção do viaduto que desabou. Ainda de acordo com o militar, está sendo estudada a maneira como será feita a liberação da pista. O concreto pode ser removido por blocos e existe ainda a possibilidade de implodir a estrutura.

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