Jornal Estado de Minas

Defesa Civil diz que demolição de viaduto "não será feita às pressas"

Local já foi liberado para demolição. Coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Lucas, disse que o início da demolição hoje depende do cumprimento de todas as normas de segurança

Iracema Amaral

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press

O coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Lucas, disse no início da tarde deste sábado que não será “feita às pressas” a demolição do viaduto que desabou, na tarde da última quinta-feira (3), sobre a Avenida Pedro I, na Região de Venda Nova. “Tudo será feito dentro das normas de segurança”, destacou o coronel. O militar fez essa observação por causa da urgência na liberação do trânsito no local, em especial para a próxima terça-feira (8), dia do jogo entre o Brasil e Alemanha, no Mineirão. A  avenida interditada em função do desabamento do elevado em construção tem obrigado motoristas a buscarem outros acessos ao estádio e região da Pampulha, causando congestionamento em outras vias da cidade.

Na manhã deste sábado, responsável pela coordenação da perícia que vai apontar as causas do desabamento, a Polícia Civil terminou o trabalho de levantamento das provas necessárias para o laudo pericial, liberando o local o início da demolição. De acordo com o coronel Lucas, depois de executadas todas as normas de segurança para esse tipo de operação,  talvez sejá possível começar a demolir o viaduto ainda hoje.

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA PressLucas listou quais são os pré-requisitos principais a serem preenchidos antes de iniciar a demolição: escoramento da alça do viaduto que não desabou – na manhã deste sábado, operários estavam trabalhando com esse objetivo-, além da cobertura com tapumes do Residencial Antares, conjunto residencial ao lado do viaduto, e também nos imóveis do entorno do elevado.

Sem implosão


O coronel Lucas garantiu que não haverá implosão no local. De acordo com ele, o maquinário já disponível na Avenida Pedro I será usado para demolição em blocos. Em seguida, os pedaços viadutol serão levados para destruição longe do desabamento.

A expectativa do secretário municipal de Obras, José Lauro Terror, que concedeu entrevista na última sexta-feira ( 4), é a de que após ser iniciada, a demolição deve durar 24 horas. Todo o trabalho de demolição será feito de forma mecânica, sem o uso de qualquer tipo de explosivo.

Serão usados apenas equipamentos como o rompedor hidráulico, trator com uma broca para perfurar rochas e concreto.

Com Agência Estado e informações de Andrea Silva

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