Jornal Estado de Minas

Tecnologia que mapeia área e reproduz em 3D é usada na perícia de viaduto que caiu

O equipamento reproduz em um computador uma realidade virtual, em três dimensões, de tudo que está sendo escaneado e pode facilitar o entendimento de laudos técnicos

Luana Cruz Guilherme Paranaiba

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA Press

Um aparelho que funciona como um scanner é usado por técnicos na tarde deste sábado no local onde caiu o Viaduto Gurarapes, na Avenida Dom Pedro I, em Venda Nova. A tecnologia ajuda a fazer uma varredura em toda área do acidente que deixou dois mortos e 23 feridos.

- Foto: Gladyston Rodrigues/EM DA PressO equipamento reproduz em um computador uma realidade virtual, em três dimensões, de tudo que está sendo escaneado. Assim, pode auxiliar a compreensão do laudo que será montado pelos peritos. O objetivo é facilitar o entendimento das partes técnicas a promotores e juízes que futuramente terão acesso aos resultados de perícias. O aparelha ajuda também aos próprios peritos nos trabalhos de investigação.

Os escombros do viaduto ainda não começaram a ser retirados. O coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, disse que nada será “feita às pressas”.

O militar fez essa observação por causa da urgência na liberação do trânsito no local, em especial para a próxima terça-feira, dia do jogo entre o Brasil e Alemanha, no Mineirão.

Enquanto permanece o fechamento da via, motoristas devem usar os desvios.

A tragédia foi na quinta-feira à tarde. Morreram na queda do elevado a motorista do micro-ônibus Hanna Cristina, de 26 anos, e o condutor do Fiat Uno Charlys Frederico Moreira do Nascimento, 25 anos.

- Foto: Soraia Piva

.