Apesar da derrota histórica da Seleção Brasileira, teve gente que curtiu a Copa do Mundo trabalhando, mas sem receber nada por isso. A missão era ajudar as pessoas: turistas, moradores da capital ou quem precisasse. Foram muitos os voluntários que se dispuseram a desembarcar em BH nos dias de jogo para atuar na organização do espetáculo.
Na noite de ontem, a festa de despedida da turma no Centro de Voluntários, que ocupa um amplo salão no Mineirão, não estava tão animada. Música eletrônica tomava conta do ambiente, mas poucos pareciam querer celebrar. “Tinha imaginado terminar a minha participação com muita alegria. Ainda estou tentando entender o que aconteceu”, disse Dimas Diego Domiciano de Souza, de 28 anos.
Morador de Leopoldina, na Zona da Mata, Dimas é professor de educação física e conselheiro tutelar. A paixão pelo futebol foi uma das razões que o levaram a ser voluntário. “Queria participar de um megaevento em meu país. Gostei muito da experiência”, disse. Ele atuou na equipe responsável por fiscalizar as empresas contratadas para os serviços de limpeza no Mineirão. A participação no torneio fez dele quase uma celebridade em sua cidade. “Até recebi patrocínio para custear a estadia em BH”, contou.
No intervalo do jogo, quando o Brasil perdia por 5 a 0, Leonardo Ângelo, de 33, não tinha muito interesse em ver o restante da partida. No entanto, comemorava os bons momentos na equipe de gerenciamento de voluntários, que, entre outras tarefas, fazia o controle de presença do pessoal. “Foi uma experiência única, que vai enriquecer meu currículo. Fiz amigos, tive contato com gente de outros países”, disse o tecnólogo em logística, que mora em Pedro Leopoldo, na Grande BH.
A engenheira civil Mariana Santos, de Timóteo, e a professora Larissa Quintão, de Itabira, também gostaram da experiência. “Já recebi de um estrangeiro oferta de US$ 200 pelo uniforme. Todos querem levar uma lembrança”, conta Mariana.
Kellen Oliveira veio de Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado. Queria ver o Brasil ser campeão. Acreditava na vitória, por isso se candidatou como voluntária. “Todos os dias, vim e voltei de Lafaiete para BH.” Imaculada Pádua de Araújo, de 53, também fez parte da festa. “Achei importante me oferecer para poder mostrar aos turistas estrangeiros e brasileiros que a Copa seria um evento bom para o Brasil.”
A professora de dança Lúcia Vieira, de 42, coleciona fotos com torcedores das mais diversas nacionalidades. Falando inglês fluente e até um pouco de árabe, além de exibir simpatia e vontade de ajudar, ela auxiliou vários estrangeiros. Depois de se inscrever, o voluntário pode trabalhar quatro horas diárias de sete a 15 dias. Ontem, Lúcia “bateu ponto” pela nona no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Ela ajudou alemães a trocar dólares, indicou caminhos e encaminhou suíços à Fan Zone. “Sempre gostei de receber estrangeiros, há 20 anos comecei a aprender inglês e não parei. Aqui, fazemos de tudo um pouco. Alguns querem saber onde fica o hotel, outros perderam a mala ou o passaporte”, informa a professora. Além de voluntária, Lúcia trabalha como local friends. Seu nome fica disponível em um site para recepcionar turistas de outros países – aí, sim, ganhando para isso. Nesta Copa, ela ajudou famílias do Canadá, Chile e Estados Unidos. “Recebo o pessoal no hotel e levo para conhecer a cidade no meu carro”, explica.
Na noite de ontem, a festa de despedida da turma no Centro de Voluntários, que ocupa um amplo salão no Mineirão, não estava tão animada. Música eletrônica tomava conta do ambiente, mas poucos pareciam querer celebrar. “Tinha imaginado terminar a minha participação com muita alegria. Ainda estou tentando entender o que aconteceu”, disse Dimas Diego Domiciano de Souza, de 28 anos.
Morador de Leopoldina, na Zona da Mata, Dimas é professor de educação física e conselheiro tutelar. A paixão pelo futebol foi uma das razões que o levaram a ser voluntário. “Queria participar de um megaevento em meu país. Gostei muito da experiência”, disse. Ele atuou na equipe responsável por fiscalizar as empresas contratadas para os serviços de limpeza no Mineirão. A participação no torneio fez dele quase uma celebridade em sua cidade. “Até recebi patrocínio para custear a estadia em BH”, contou.
No intervalo do jogo, quando o Brasil perdia por 5 a 0, Leonardo Ângelo, de 33, não tinha muito interesse em ver o restante da partida. No entanto, comemorava os bons momentos na equipe de gerenciamento de voluntários, que, entre outras tarefas, fazia o controle de presença do pessoal. “Foi uma experiência única, que vai enriquecer meu currículo. Fiz amigos, tive contato com gente de outros países”, disse o tecnólogo em logística, que mora em Pedro Leopoldo, na Grande BH.
A engenheira civil Mariana Santos, de Timóteo, e a professora Larissa Quintão, de Itabira, também gostaram da experiência. “Já recebi de um estrangeiro oferta de US$ 200 pelo uniforme. Todos querem levar uma lembrança”, conta Mariana.
Kellen Oliveira veio de Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado. Queria ver o Brasil ser campeão. Acreditava na vitória, por isso se candidatou como voluntária. “Todos os dias, vim e voltei de Lafaiete para BH.” Imaculada Pádua de Araújo, de 53, também fez parte da festa. “Achei importante me oferecer para poder mostrar aos turistas estrangeiros e brasileiros que a Copa seria um evento bom para o Brasil.”
A professora de dança Lúcia Vieira, de 42, coleciona fotos com torcedores das mais diversas nacionalidades. Falando inglês fluente e até um pouco de árabe, além de exibir simpatia e vontade de ajudar, ela auxiliou vários estrangeiros. Depois de se inscrever, o voluntário pode trabalhar quatro horas diárias de sete a 15 dias. Ontem, Lúcia “bateu ponto” pela nona no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Ela ajudou alemães a trocar dólares, indicou caminhos e encaminhou suíços à Fan Zone. “Sempre gostei de receber estrangeiros, há 20 anos comecei a aprender inglês e não parei. Aqui, fazemos de tudo um pouco. Alguns querem saber onde fica o hotel, outros perderam a mala ou o passaporte”, informa a professora. Além de voluntária, Lúcia trabalha como local friends. Seu nome fica disponível em um site para recepcionar turistas de outros países – aí, sim, ganhando para isso. Nesta Copa, ela ajudou famílias do Canadá, Chile e Estados Unidos. “Recebo o pessoal no hotel e levo para conhecer a cidade no meu carro”, explica.