Uma reunião entre a Polícia Civil, Defesa Civil, Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e representantes da Cowan, responsável pela obra do viaduto que caiu na Avenida Pedro I, vai definir como será feita a demolição do elevado. Essa parte está dentro da área de segurança pedida por peritos no entorno do pilar central da estrutura e próximo ao conjunto habitacional Residêncial Antares. A retirada dos moradores dos imóveis não foi descartada. Os técnicos também fizeram uma vistoria nesta quarta-feira na alça que ainda continua de pé e em edificações próximas ao local. Nenhuma movimentação ou risco de desabamento foi constado.
O encontro que aconteceu nesta tarde. Porém, como nada foi decidido, uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira, às 17h. A intenção é decidir uma maneira de levar o mínimo de incômodo aos moradores.
A preocupação com os moradores é que os trabalhos podem causar danos aos imóveis. “O local fica bem perto das edificações. Queremos minimizar os efeitos desta operação. Esses efeitos podem ser projeção de objetos, barulho, poeira, trepidação”, disse Figueiredo. Segundo o coronel, o trabalho será feito com a cooperação das equipes de investigações para preservar o pilar central, que é o corpo de prova. Porém, os trabalhos não devem começar até quinta-feira.
Uma vistoria foi feita nos prédios, residências e na alça do viaduto Batalha dos Guararapes que ainda segue de pé. Nenhuma movimentação vertical ou horizontal foi constada. “Não apresentaram qualquer indício de comprometimento das estruturas”, afirma o gerente operacional da Defesa Civil.
Liberação do trânsito
O trânsito na Avenida Dom Pedro I deve ser liberado no próximo sábado.
Até no fim desta tarde, a pista de concreto, que é utilizada pelo transporte rápido por ônibus, o BRT/Move, e via recoberta com asfalto no sentido Centro/Bairro, ainda apresentam falhas. A parte asfaltada só poderá ser recuperada depois que a parte restante do viaduto for completamente retirada. Conforme Figueiredo, a recuperação do trecho de concreto é mais complicada, pois exige “trabalho de compactação e cura do concreto”.
Veja o momento da tragédia
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