Jornal Estado de Minas

Asfalto da Avenida Pedro I é reconstruído nesta quinta-feira

Pista recebeu ferragens e nova concretagem na manhã de hoje. Segundo a Defesa Civil, o horário de trabalho dos operários será até 17h, diferente do expediente criado durante a demolição

Luana Cruz Tiago de Holanda

- Foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press

O asfalto da Avenida Dom Pedro I, no trecho onde desabou o Viaduto Batalha dos Guararapes, é reconstruído para a reabertura do trânsito prevista para o próximo sábado. A pista recebeu, nesta quinta-feira, ferragens e nova concretagem, conforme informou o coronel Waldir Figueiredo, gerente operacional da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). “A expectativa é que sábado haja condições técnicas para secagem e curagem do concreto e veículos possam transitar com segurança”, disse.

O horário de trabalho dos operários para retirada de escombros e recapeamento da via foi alterado e ocorrerá somente até 17h. Nas primeiras etapas de demolição, o expediente foi de 8h às 22h.

Esse provavelmente será o horário dos trabalhos de destruição da outra parte do viaduto que caiu.

O trecho, de aproximadamente 10 metros de diâmetro no entorno do pilar que afundou, está preservado pela perícia. O local continua protegido com tapumes.

O novo horário, implantado pela Defesa Civil é também para preservar os vizinhos à obra.

- Foto: Paulo Filgueiras/EM DA PressA fase mais delicada da demolição será destruir a parte preservada pela Polícia Civil com prioridade máxima na segurança dos funcionários da obra e moradores de prédios ao lado. É preciso limpar a área para análises sem comprometer as provas que apontarão a causa da tragédia.

O engenheiro da Defesa Civil, Nilson Luiz, mostrou hoje uma planilha detalhada com a medição topográfica do viaduto ao lado do que desabou. Na noite de quarta-feira, surgiram boatos pelas redes sociais de que a alça norte também estava com risco de queda, mas os técnicos descartaram. O documento mostra dados desde a noite do dia 3 de julho, data do desastre, até dia 7 de julho.

O relatório aponta um deslocamento horizontal do elevado, de poucos milímetros, e nenhuma movimentação vertical. Conforme Nilson Luiz, a Defesa Civil ainda não sabe ao certo se a alça norte foi afetada pela queda do viaduto, pois não compararam as medições atuais com a condição inicial antes da tragédia.

- Foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press

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