Belo Horizonte ficou em penúltimo lugar, empatado com Cuiabá, Porto Alegre e Salvador, em avaliação sobre as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo. A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), foi realizada entre os dias 13 e 18 de junho, primeira semana do mundial. O levantamento teve o objetivo de mapear as expectativas e as primeiras impressões do brasileiro em relação à infraestrutura e organização para a Copa do Mundo. Os entrevistados responderam perguntas sobre estádios, bares e restaurantes, hotéis e pousadas, comércio geral, turismo, cultura, aeroporto, limpeza urbana, segurança pública, trasporte público, saúde pública e manifestação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira.
Ao todo, 2.558 pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais e acima de 18 anos, foram ouvidas. Eles deram notas de um (péssimo) a cinco (ótimo) para cada item. As cidades mais bem avaliadas foram Curitiba e Manaus.
Os itens que tiveram os piores resultados de uma forma geral foram saúde e transporte público. A média dos quesitos ficou em 1,9 e 2,2 respectivamente. Em Belo Horizonte, 226 pessoas foram entrevistadas. Nenhuma avaliou os dois pontos como ótimo. Em ambos, 27% falaram que os serviços são regulares, 26% avaliaram como ruim. A divergência entre os dois pontos está apenas nas pessoas que avaliaram os serviços como péssimo. No transporte público foram 33% dos entrevistados. Já na Saúde 38%.
O item mais bem avaliado em Belo Horizonte foi o Bares e Restaurantes.
Manifestação
A pesquisa quis saber também a opinião dos moradores das cidades-sedes sobre as manifestações. Na opinião geral, 43% dos entrevistados são favoráveis. A aprovação é ainda maior entre os moradores de Fortaleza, 51%, e do Rio de Janeiro, 50%.
Em Belo Horizonte, 15% dos entrevistados tinham a intenção de participar dos protestos. O índice relacionado a esse interesse foi o maior do país junto com Fortaleza. Na capital mineira, 15% das pessoas disseram ser totalmente a favor, 34% a favor, 12% indiferente, 21 % contra, 15% totalmente contra.
A margem de erro da pesquisa é de no máximo dois pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95% - significa que em 100 levantamentos com essa mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões..