Equipes da 5ª Delegacia Especializada de Combate a Fraudes de Belo Horizonte prenderam, na tarde desta quinta-feira, um homem suspeito de falsificar diversos documentos. Luiz Gustavo Maciel Silva, 38 anos, utilizava as identidades para abrir contas bancárias e, principalmente, aplicar golpes em imobiliárias da capital mineira. Ele acabou preso em flagrante em um apartamento do Bairro Anchieta, na Região Centro-Sul.
A Polícia Civil investigava os golpes contra as imobiliárias há um mês e meio. Nesta quinta-feira, uma equipe foi até um apartamento no Bairro Anchieta para levantar informações e acabaram se encontrando com Luiz Gustavo. “Solicitamos a identificação e ele mostrou um certificado de reservista. Para azar dele, um dos investigadores já o conhecia de outros casos. Por isso apresentou o nome verdadeiro e confessou o crime”, explica o delegado Eduardo Vieira Figueiredo, responsável pela apuração.
Os policiais foram levados pelo homem até o apartamento dele e fizeram um busca. “Apreendemos diversos documentos falsificados, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH_, carteira de identidade, documentos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG), e documentos que tinham a foto dele e vários nomes diferentes”, comenta o delegado.
O que chamou a atenção de Figueiredo foi também o material encontrado para produzir os documentos. “Tinha espelhos de documentos e papéis com marcas D'água. Ele admitiu que era responsável pela fabricação dos documentos e que recebia encomendas de terceiros. Por isso a prisão foi importante. Pois, pegamos quem faz as falsificações”, disse.
Como eram os golpes
Pelo menos duas imobiliárias foram vítimas do homem. Segundo as investigações, Luiz Gustavo utilizava os documentos falsos para celebrar contratos de aluguéis de imóveis. Porém, não fazia os pagamentos. “Quando ficava inadimplente, fugia e não era mais encontrado”, explica o delegado.
A dona da imobiliária que denunciou o caso fez o reconhecimento do golpista na delegacia. O apartamento onde ele foi preso também era utilizado por causa do mesmo crime.
O homem será indiciado por uso de documento falso e falsificação de documento público.