Funcionários ainda asfaltavam parte da Avenida Pedro I que foi danificada no desabamento - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press
O trânsito na Avenida Pedro I não será mais reaberto neste sábado como a Prefeitura de Belo Horizonte previa. A via, um dos principais acessos ao Vetor Norte de BH, na Região da Pampulha, está fechada há 10 dias por causa do desabamento de uma das alças do viaduto Batalha dos Guararapes que matou duas pessoas e feriu outras 23. O coordenador de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, afirmou, em entrevista coletiva nesta manhã, que a empresa contratada para fazer o escoramento do elevado que ainda está de pé apresentou um projeto mais definitivo que vai trazer mais segurança. Os trabalhos de recuperação do asfalto também continuam.

Veja as imagens do trabalho na avenida neste sábado

O novo projeto apresentado pela empresa, seria para uma escora mais eficiente e definitiva da alça que continua de pé. De acordo com o coronel, com esse trabalho obras podem ser realizadas no elevado sem que o trânsito seja interrompido. “É preferível uma solução mais duradora do que ter que abrir e fechar novamente”, afirmou Alexandre Lucas.

Ainda não há um novo prazo para a liberação da avenida. Caso se estenda por mais de dois dias, a previsão é de complicação no trânsito da região. Isso porque, a partir da segunda-feira, há o retorno das aulas o que aumenta consideravelmente o número de veículos nas ruas. A BHTrans já informou que vai manter os desvios, que diariamente vêm apresentando congestionamentos desde a queda do viaduto.

Nesta manhã, funcionários da PBH e contratados pela empresa Cowan, responsável pelo viaduto, ainda faziam o recapeamento do trecho danificado da avenida. Uma outra parte também estava sendo pintada.

Máquina com fita diamantada iniciou o corte da parte do elevado que não desabou - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press

Testes com nova máquina

Por volta das 9h30, começaram os testes com a nova máquina usada para retirada dos escombros da alça sul do elevado que desabou. O equipamento vai fatiar os 50 metros da estrutura da alça com uma fita diamantada. Os pedaços de concreto serão retirados por um guindastes e serão levados para um outro local para a demolição. A tecnologia diminui o barulho, a poeira e impede a projeção de objetos.

O coronel Alexandre Lucas avaliou como positivo o início dos trabalhos com a máquina. Porém, afirmou que ainda vão fazer uma avaliação final. O resultado será divulgado em outra entrevista coletiva às 17h.

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