Além de agredir o homem, o suspeito teria ainda tentado jogá-lo na frente de um coletivo que passava. A vítima conseguiu escapar, passou correndo pela segurança da Justiça do Trabalho e gritou três vezes que tinha sido seu ex-patrão, antes de cair inconsciente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) demorou 25 minutos para chegar e a PM, meia hora. O homem foi levado para Unidade de Pronto-atendimento (UPA), do Centro de Contagem, e ao retomar a consciência reafirmou a acusação contra o ex-patrão.
A vítima, Edelmar Almeida, entrou com ação judicial, pedindo reconhecimento de vínculo empregatício, pagamento de horas extras, adicional noturno, diferenças relativas a FGTS e salário retido.
O advogado Ronan Eutáquio Rocha estava na Justiça do Trabalho quando o homem chegou cambaleando. “Parece que o ex-patrão fez uma tocaia para o ex-funcionário. A agressão foi tão forte que houve afundamento do crânio no lado direito da testa”, observou o advogado. Segundo ele, o agressor saiu correndo e entrou em um carro o esperava para a fuga. O sargento Rômulo Valente, da 133ª Companhia do 18º Batalhão da PM, conta que tentou localizar o suspeito das agressões no local de trabalho dele, mas não o encontrou. .