Jornal Estado de Minas

Polícia ainda não identificou corpo esquartejado encontrado na Pampulha

Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) tenta encontrar imagens de câmeras de segurança que podem ter flagrado um suspeito do crime

João Henrique do Vale
Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) começou os primeiros levantamentos sobre um crime bárbaro que aconteceu nesse domingo na Pampulha.
O corpo de um homem foi encontrado esquartejado em uma mata às margens da Avenida Doutor Otacílio Negrão de Lima, no Bairro Garças. Partes do corpos estavam em bolsas e espalhadas pelo terreno. Até às 15h30, a vítima ainda não tinha sido identificada.

O delegado Wagner Pinto, chefe do DHPP, é quem vai coordenar os trabalhos. Investigadores já foram para as ruas tentar algum vestígio que levam aos criminosos. “Por enquanto temos poucas coisas sobre o crime. Uma equipe está verificando se alguma câmera de monitoramento de casas e comércios flagraram alguma pessoa suspeita na região”, explica.


A principal preocupação neste primeiro momento é tentar identificar a vítima. “Ainda não sabemos quem é a pessoa que foi esquartejada. Exames são feitos para chegar na identificação. Até agora, nenhum parente procurou o IML (Instituto Médico Legal) ou a delegacia”, afirma o delegado.

O corpo foi encontrado na manhã deste domingo. De acordo com a Polícia Militar (PM), pessoas que caminhavam na orla da Lagoa da Pampulha avistaram parte de um corpo próximo das águas, por volta das 9h30. Quando os militares chegaram no local, foram alertados por outras testemunhas que haviam duas bolsas metros à frente.

A perícia da Polícia Civil foi acionada e abriu as mochilas. Dentro delas encontraram outras partes do corpo masculino. Nenhuma pessoa soube explicar para a PM quem deixou o material e, também, a identificação da vítima, pois ela estava sem documentos. .